HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Cientistas abrem caminho
a armazenamento de memória
cem vezes maior que o atual
Cientistas catalães usaram ADN para criar dispositivos de
armazenamento de dados com memórias cem vezes superiores aos atuais,
através de nanotecnologia.
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Na investigação do Instituto de Química Avançada da Catalunha, os
cientistas criaram segmentos de ADN (as moléculas que carregam a
informação genética dos seres vivos) que colaram a outras moléculas
funcionais.
Com esta técnica, projetam criar nanodispositivos, do tamanho de
moléculas ou átomos, e associá-los a outros dispositivos
microeletrónicos e a moléculas funcionais, como as de proteínas ou
enzimas.
Num estudo publicado na revista especializada Advanced Materials, os
cientistas catalães "colaram" um conjunto de moléculas de ADN numa
superfície de ouro e conseguiram imprimir uma linha como as que se
utilizam nos circuitos eletrónicos, numa superfície de 10 nanómetros
(uma medida mil milhões de vezes mais pequena que o metro).
Este método permitirá criar circuitos mais pequenos, possibilitando
armazenar mais memória em menos espaço (como uma 'pen', ou dispositivo
USB com cem vezes mais capacidade que as atuais) ou criar sensores de
alta resolução.
* Virá o tempo em que um só cabelo será um disco rígido portátil que transportaremos na cabeça, que será dos carecas...
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