HOJE NO
"RECORD"
Paulo Gonçalves é segundo
na etapa e fecha o top-10
Paulo Gonçalves (Honda), que perdera muito tempo na véspera, voltou esta
sexta-feira a estar em bom plano no Dakar'2017, terminando em segundo
na etapa, o que lhe vale fechar agora o top-10.
.
A quinta etapa do
rali de todo-o-terreno Dakar'2017 voltou a provocar fortes alterações
na classificação geral, com vários pilotos a perder muito tempo por
causa de falhas de navegação na ligação entre Tupiza e Oruro, na
Bolívia.
Tanto
em automóveis como em motas passou a haver novos líderes, com o francês
Stephane Peterhansel (Peugeot) e o inglês Sam Sunderland (kTM) a
chegarem finalmente ao topo da tabela, numa etapa encurtada pela
organização, que se ficou pelos 219 km cronometrados (em vez dos
previstos 447).
Os pilotos foram, assim, poupados a duas difíceis zonas de dunas, tal o 'caos' que já estava instalado na primeira parte do trajeto, com vários concorrentes perdidos, sem perceber bem que caminhos deviam tomar para seguir até Oruro.
Depois de uma etapa conturbada na véspera, com acidentes e penalizações que 'revolucionaram' a geral, o chileno Pablo Quintanilla (Husqvarna) não aguentou os ataques da concorrência, nomeadamente o inglês Sam Sunderland, que ganhou a etapa e a liderança.
Sunderland chega pela primeira vez ao topo de um Dakar, já com 11.50 minutos de avanço sobre Quintanilla e 15.57 sobre o francês Adrien van Beveren (Yamaha).
O melhor dos Honda em prova, o espanhol Joan Barreda, foi um dos que se deu bastante mal com a navegação e perdeu 42.27 minutos - o 'pesadelo' continua, depois do reabastecimento irregular da véspera, que lhe custou uma hora de penalização e a liderança.
Barreda desceu para 12.º e fica atrás de Paulo Gonçalves, seu companheiro de equipa, que está a 1:08.21 horas, depois de ter cedido só 7.07 minutos na jornada.
Paulo Gonçalves é de novo o melhor luso em prova, à frente de Joaquim Rodrigues (Hero Speedbrain), 11.º na etapa e também na geral. Hélder Rodrigues (Yamaha) é 13.º, Mário Patrão (KTM) 25.º e Gonçalo Res (KTM) 29.º.
Nos automóveis, Hirvonen (Mini), De Villiers (Toyota) e o líder Cyril Despres (Peugeot) foram dos que se perderam bastante cedo na etapa, com prejuízos 'irreparáveis' na geral.
Apenas a 4.08 de Despres, o francês Stephane Peterhansel mostrou bem toda a sua experiência de Dakar e foi terceiro na etapa, a minuto e meio do seu compatriota e companheiro de equipa Sebastien Loeb - mas batendo o anterior comandante por nove minutos.
No pódio provisório, Peterhansel tem Loeb a 1.09 e Despres a 4.54. O primeiro carro que não é um Peugeot está em quarto, é o Toyota do espanhol Nani Roma, a 5.35.
Com o mais próximo dos adversários a mais de 40 minutos, a luta está reduzida a esse quarteto.
Sábado, os pilotos passam ao lado do lago Titicaca, numa longa etapa de 766 quilómetros, 527 cronometrados, que deve terminar já ao início da noite. A chegada é a La Paz, onde a caravana terá finalmente um dia de descanso, domingo.
* O Dakar é uma prova duríssima, a Paulo Gonçalves desejamos que se supere.
Os pilotos foram, assim, poupados a duas difíceis zonas de dunas, tal o 'caos' que já estava instalado na primeira parte do trajeto, com vários concorrentes perdidos, sem perceber bem que caminhos deviam tomar para seguir até Oruro.
Depois de uma etapa conturbada na véspera, com acidentes e penalizações que 'revolucionaram' a geral, o chileno Pablo Quintanilla (Husqvarna) não aguentou os ataques da concorrência, nomeadamente o inglês Sam Sunderland, que ganhou a etapa e a liderança.
Sunderland chega pela primeira vez ao topo de um Dakar, já com 11.50 minutos de avanço sobre Quintanilla e 15.57 sobre o francês Adrien van Beveren (Yamaha).
O melhor dos Honda em prova, o espanhol Joan Barreda, foi um dos que se deu bastante mal com a navegação e perdeu 42.27 minutos - o 'pesadelo' continua, depois do reabastecimento irregular da véspera, que lhe custou uma hora de penalização e a liderança.
Barreda desceu para 12.º e fica atrás de Paulo Gonçalves, seu companheiro de equipa, que está a 1:08.21 horas, depois de ter cedido só 7.07 minutos na jornada.
Paulo Gonçalves é de novo o melhor luso em prova, à frente de Joaquim Rodrigues (Hero Speedbrain), 11.º na etapa e também na geral. Hélder Rodrigues (Yamaha) é 13.º, Mário Patrão (KTM) 25.º e Gonçalo Res (KTM) 29.º.
Nos automóveis, Hirvonen (Mini), De Villiers (Toyota) e o líder Cyril Despres (Peugeot) foram dos que se perderam bastante cedo na etapa, com prejuízos 'irreparáveis' na geral.
Apenas a 4.08 de Despres, o francês Stephane Peterhansel mostrou bem toda a sua experiência de Dakar e foi terceiro na etapa, a minuto e meio do seu compatriota e companheiro de equipa Sebastien Loeb - mas batendo o anterior comandante por nove minutos.
No pódio provisório, Peterhansel tem Loeb a 1.09 e Despres a 4.54. O primeiro carro que não é um Peugeot está em quarto, é o Toyota do espanhol Nani Roma, a 5.35.
Com o mais próximo dos adversários a mais de 40 minutos, a luta está reduzida a esse quarteto.
Sábado, os pilotos passam ao lado do lago Titicaca, numa longa etapa de 766 quilómetros, 527 cronometrados, que deve terminar já ao início da noite. A chegada é a La Paz, onde a caravana terá finalmente um dia de descanso, domingo.
* O Dakar é uma prova duríssima, a Paulo Gonçalves desejamos que se supere.
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