21/11/2016

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HOJE  NO
"DESTAK"
Detenção de militares foi 
julgamento em praça pública 
- oficiais das Forças Armadas

O presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) considerou hoje que a detenção dos sete militares dos comandos para interrogatório judicial foi um "processo de julgamento em praça pública inédito em Portugal", questionando a atuação da procuradora.
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A Procuradoria-Geral da República (PGR) emitiu na quinta-feira mandados de detenção a sete militares, cinco oficiais e dois sargentos, no âmbito do inquérito às circunstâncias do treino que levaram à morte de dois alunos no 127.º curso de Comandos.

Hoje, em comunicado enviado às redações, o presidente da AOFA, o tenente-coronel António Mota, criticou estas detenções que fizeram "estrondo na comunicação social", questionando "se havia necessidade da senhora procuradora, em colaboração com a Polícia Judiciária Militar ter montado uma operação de caça ao homem" dos sete militares "como se perigosos e foragidos criminosos se tratassem".

* Que falácia bem urdida, se a hierarquia tivesse sido clara perante a opinião pública não teria havido "julgamento". O texto da instrução do processo é claro, escusam de se portar como virgens ofendidas.

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