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"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
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USB Killer,
a pen que destrói tudo em que toca.
E qualquer um pode comprar
Esta pen destrói computadores, telemóveis, televisões e todos os dispositivos a que for ligada
Foi
criada uma pen USB que promete destruir qualquer dispositivo a que
esteja ligada. A USB Killer consegue desligar para sempre computadores,
telemóveis, televisões e até consolas de jogos.
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Para o efeito, a
pen retira e acumula energia da porta USB do dispositivo e depois
converte-a em corrente contínua (DC) e devolve-a para o equipamento,
segundo a Pplware. Na prática, a pen envia tanta energia que acaba por
queimar o dispositivo em poucos segundos.
A USB Killer funciona em 95% das vezes, segundo a informação do site, e está à venda por 49,95 euros.
Segundo
os criadores, este equipamento deveria ser usado por muitos fabricantes
para testar a segurança dos dispositivos. Aparelhos como
fotocopiadoras, máquinas para comprar bilhetes e outros dispositivos do
dia a dia deviam estar prontos para resistir a ataques elétricos. Neste
momento, apenas o último MacBook resiste à USB Killer, segundo o
referido site.
NUNO AGONIA
Contudo várias pessoas experimentaram a pen e dizem
ter resultados diferentes. Um utilizador ligou a pen ao MacBook Pro
2016, Google Pixel e Galaxy Note 7 e nenhum sobreviveu.
Outro ligou a pen a um MacBook Pro, a uma televisão e a um telemóvel, e todos escaparam praticamente ilesos.
O youtubber português Nuno Agonia também tentou a sua sorte e não correu
tão bem. No vídeo publicado no Youtube, Nuno Agonia diz que a pen é um
perigo e que nunca deveria ser usada.
Os criadores imaginaram, no entanto, um cenário em que a pen poderia ser
útil. Num vídeo feito para promover a USB Killer, vê-se um homem que
foi raptado e está a ser interrogado. Em vez de revelar as informações
que os raptores pedem, o homem deixa cair uma pen USB Killer.
O equipamento acaba por destruir o computador dos raptores.
Outra
utilidade seria destruir provas incriminatórias ou informação sensível,
como sugeriu um utilizador nas redes sociais. Nos comentários
publicados na internet, é visível o medo de que estas pens comecem a
circular sem as pessoas saberem o que fazem de verdade.
* Crime info/cibernético.
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