HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
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Importações caem mais que
as exportações em Julho
Por causa disso o saldo da balança de bens e serviços apresentou um excedente de 2.186 milhões de euros em Julho,
Em Julho houve um aumento do saldo da balança de bens e serviços, que
apresentou um excedente de 2.186 milhões de euros, superior aos 1.607
milhões de euros registados no período homólogo, avança o Banco de
Portugal no seu boletim estatístico.
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A evolução da balança de bens e serviços deveu-se à redução das
importações em 2,7 por cento (variações de -3,2 por cento nos bens e de
-0,2 por cento nos serviços), superior ao decréscimo de 1,3 por cento
das exportações (variações de -2,4 por cento nos bens e de 1,0 por cento
nos serviços).
A rubrica “Viagens e turismo” apresentou um saldo positivo de 4.385
milhões de euros, mais 11,5 por cento do que em igual período de 2015.
Em sentido contrário, as estatísticas da balança de pagamentos
relativas a Julho de 2016 foram divulgadas pelo banco central e dão
conta que nos primeiros sete meses de 2016, o saldo conjunto das
balanças corrente e de capital situou-se em 249 milhões de euros,
inferior ao saldo de 1.161 milhões de euros registado no mesmo período
de 2015. As componentes de rendimento primário e secundário da balança
corrente e a balança de capital contribuíram para a deterioração do
saldo acumulado.
O défice da balança de rendimento primário totalizou 3.062 milhões de
euros, aumentando cerca de 609 milhões de euros em relação ao período
homólogo.
Esta evolução resulta, sobretudo, do aumento dos rendimentos distribuídos a não residentes.
A redução dos fundos provenientes da União Europeia explica, em
grande medida, a diminuição dos excedentes das balanças de rendimento
secundário e de capital, embora a primeira tenha beneficiado da redução
da contribuição financeira para a União Europeia.
Entre Janeiro e Julho de 2016, o saldo da balança financeira registou
um aumento dos activos líquidos de Portugal sobre o exterior no valor
de 543 milhões
de euros.
No mês de Julho, o saldo de 1.634 milhões de euros explica-se,
sobretudo, por um acréscimo dos activos de reserva (controlados pelo
banco central), reflexo de operações no âmbito da gestão de activos
líquidos, diz o Banco de Portugal.
* Supomos ser uma frustração para os caudilhos do PSD e CDS.
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