ESTA SEMANA NO
"OJE/
"OJE/
/JORNAL ECONÓMICO"
Estação Espacial chinesa em
rota de colisão com a Terra
A China admitiu já que perdeu o contacto com a sua Estação Espacial Tiangong 1, e não há forma de saber onde esta vai cair ao entrar na órbitra terrestre. Mas será isso representa mesmo um perigo?
.
A Tiangong 1 foi a primeira estação lançada para o espaço pelo
governo chinês em 2011.
Apresentada na altura como uma vitória da
tecnologia chinesa, a Tiangong destinava-se a realizar pesquisas
científicas e recebeu vários astronautas a bordo. O seu tempo de vida
útil foi atingido no início deste ano, apôs o qual entrou numa rota de
descida controlada e, se tudo corresse como previsto, se desintegraria
ao entrar na órbitra terrestre. O problema é que nem tudo correu como
planeado, como já vieram admitir os responsáveis da agência espacial
chinesa, que reconheceram ter perdido o contacto com a Estação. Por
algum motivo não explicado. Isto significa que a descida deixou de ser
controlada e, logo, não há realmente forma de saber exatamente onde,
quando e como vai cair. Se realmente se desintegrará na descida ou não?
A monotorização da estação coloca-a neste momento a 350 quilómetros
de altura e a viajar a uma velocidade de 27 500 km/h e a essa altitude e
velocidade é provável que complete ainda mais 5000 órbitras antes de
“chocar” com atmosfera, provavelmente no final do próximo ano.
Será que os gauleses é que tinham razão, quando diziam que ‘só tinham medo que o céu lhes caísse em cima’?
Na realidade todos os dias caem fragmentos de lixo espacial, na sua
maioria demasiado pequenos. E os cientistas, chineses e não só,
continuam a apontar como mais provável a sua quase total desintegração,
embora ninguém se atreva a afirmar com certeza que não restarão alguns
fragmentos maiores intactos, sobretudo aqueles construídos para resistir
a temperaturas extremas. Para Estação Espacial, a Tiangong 1 é bastante
pequena, com apenas 10 por 3 metros e um peso de 8,5 toneladas.
Por outro lado, a superfície terrestre é maioritariamente ocupada por
água e as áreas terrestres realmente habitadas ocupam uma fração mínima
do planeta, logo as hipóteses de não provocar qualquer dano continuam
do nosso lado. Os cientistas estimam mesmo que as probabilidades serão
inferiores a ser atingido por um raio.
Para ao programa espacial chinês este contratempo é sem dúvida um
embaraço mas não muito mais do que isso. O programa continua e há duas
semanas colocaram com sucesso uma segunda estação em órbitra. A Tiangong
2 receberá mesmo uma equipa de astronautas no início de Outubro. E já
em 2020 deverão colocar uma terceira estação em órbita e, esta sim, será
gigante com 55 toneladas.
* Os chineses são altamente qualificados no que respeita a tecnologia aero espacial, acontecem imponderáveis com pouca frequência. As preocupantes toneladas de lixo no espaço são produzidas em grande escala por americanos, russos, europeus e outros países que se aventuraram na galáxia. Quem perdeu vidas na aventura galáctica foram USA e Russia.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário