HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Taxa dos sacos de plástico incentivou reutilização para 70% dos portugueses
Sete em cada 10 portugueses defendem que a taxa sobre os sacos de
plástico incentivou a sua reutilização para as compras, enquanto mais de
metade dizem que fez diminuir os resíduos de plástico, sem influenciar a
separação de lixo.
.
Segundo as conclusões do "Primeiro Grande Inquérito Sustentabilidade em
Portugal", realizado Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade
de Lisboa, e que será hoje divulgado, para 69% dos 1.500 inquiridos a
decisão de aplicar uma taxa aos sacos de plástico leves, mais poluentes,
incentivou a sua reutilização para transportar as compras.
À pergunta sobre se a medida obrigou a comprar sacos específicos para
o lixo, 64% responderam que sim e 14% que não, os restantes estão
indecisos.
A diminuição do volume de lixo foi uma consequência da taxa para 56%
dos inquiridos, mas 18% têm uma opinião contrária, segundo o inquérito
do Observador de Ambiente e Sociedade, do ICS.
Para 58% dos 1.500 inquiridos, a decisão de taxar os sacos de
plástico não teve influência já que continuaram a fazer a separação do
lixo como habitualmente.
Já 18% das respostas apontam para um aumento da separação, passando a
usar outros sacos de lixo, mas 11% reconhecem que diminuiu a separação
de resíduos, já que habitualmente utilizava os sacos distribuídos
gratuitamente no comércio, principalmente nos hiper e supermercados.
A nova taxa de dez cêntimos sobre os sacos de plástico, que entrou em
vigor a 15 de fevereiro do ano passado, pretendia reduzir a utilização
dos 466 para os 50 sacos por habitante e por ano, uma das mais elevadas
da Europa.
A medida, avançada pelo anterior ministro do Ambiente, Jorge Moreira
da Silva, tem como objetivo contribuir para o decréscimo da quantidade
plásticos que estão a poluir o ambiente, com especial incidência nos
oceanos.
O inquérito presencial foi realizado de 07 de abril a 07 de maio, a
1.500 residentes em Portugal, com mais de 18 anos, numa amostragem
aleatária atendendo a região, género, idade e escolaridade, com um
intervalo de confiança de 95%.
* Uma boa notícia, excelente será chegar aos 90%
.
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