ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
Comissão Europeia desmente suspensão de 16 fundos estruturais em Portugal
Fonte da Comissão esclarece que existência de uma lista de fundos estruturais nada tem a ver com cortes a aplicar a Portugal
A informação sobre o corte de 16 fundos estruturais em Portugal não é
correta”, afirmou este sábado fonte da Comissão Europeia ao Expresso.
“A Comissão só irá tomar qualquer decisão depois do processo de diálogo
estrutural com o Parlamento, processo esse que nem sequer terá início
num futuro próximo”.
.
“A carta limita-se a listar os fundos de que
Portugal beneficia, mas isso não significa que todos eles - ou até
apenas um - venham a ser afetados. No documento é, aliás, evidenciada a
abertura da Comissão Europeia para esse diálogo estrutural e a vontade
de encontrar uma solução equilibrada, que tenha em conta todos os
aspetos socio-económicos”, acrescentou a mesma fonte.
Foi
divulgado este sábado o conteúdo da carta enviada pelo vice-presidente
da Comissão, o finlandês Jyrki Katainen, ao presidente do Parlamento
Europeu, Martin Schulz. Nela, é proposta a abertura de um “diálogo
estruturado” em setembro entre estas duas entidades, para que seja
definido “o âmbito e a dimensão” da suspensão de financiamento que serve
como sanção pela violação do limite de 3% do défice estabelecido nas
regras comunitárias.
Na carta, divulgada pela SIC ao princípio da
tarde e a que a Lusa também teve acesso, argumenta-se que as regras dos
Fundos Estruturais “preveem que partes destes Fundos sejam suspensos se
o Conselho decidir que um Estado membro não tomou ações efetivas em
resposta a recomendações emitidas no contexto do procedimento dos
défices excessivos”.
Inicialmente, foi dito que a Comissão
Europeia preparava-se para propor ao Parlamento Europeu a suspensão de
16 fundos estruturais em Portugal, que são financiados por Bruxelas,
como sanção por não ter sido respeitado o limite do défice público de 3%
do PIB.
* Um desmentido importante
.
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