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"DINHEIRO VIVO"
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Prostituição mais fácil de tributar
do que as drogas
Legalização é passo fundamental para colheita de impostos. PIB vai aumentar, mas crescimento é difícil de quantificar para já.
“Aplicar um imposto sobre a prostituição
parece ser mais fácil do que sobre o negócio das drogas”, diz o
fiscalista Leonardo Marques dos Santos, depois de conhecida a proposta
da JS para tributar estas atividades.
Porquê? “A prostituição não é um crime em si, como é a solicitação”,
pelo que o ganho gerado com o negócio “não é ilegal, no limite pode ser
assumido como uma prestação de serviços, uma categoria B”.
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Já no caso
das drogas a questão é outra: são totalmente ilegais. Ou o Estado
legaliza para recolher impostos, ou teria de recolher impostos sobre
algo ilegal, salienta o especialista da PLMJ. Se fosse feita uma
“alteração da lei”, como considera provável, o fiscalista assume que a
solução seria fiscalmente simples, através da “criação de uma nova
alínea no imposto sobre os produtos de tabaco, passando a aplicar-se um
imposto indireto”.
“Admito que possa ser difícil trazer estes
negócios para a economia registada, mas vejo mais vantagens que
inconvenientes”, diz por sua vez Óscar Afonso do Observatório de
Economia e Gestão de Fraude, referindo-se ao ganho potencial para o PIB.
“Ninguém sabe ao certo qual o contributo, mas passando as duas
atividades à economia registada, o PIB vai aumentar pela cobrança de
imposto e pela inclusão na economia registada”, salienta.
Os detalhes sobre a proposta são poucos e a própria JS tem dificuldade em dizer quais seriam os ganhos para o PIB. Os números mais recentes são de 2014 quanto se começou a discutir a alteração de contabilidade do PIB para o modelo SEC 2010. Nessa altura estimava-se que a prostituição em Portugal movimentasse 1,1 mil milhões de euros por ano, perto de 0,6% do PIB e que a sua inclusão na economia pudesse render mais de 500 milhões de euros. Entre prostituição, drogas e contrabando, a economia ilegal acabou por ser fixada em 0,4% do PIB.
Óscar Afonso lembra que há exemplos lá fora que podem ajudar a reflectir sobre o tema. São “tendencialmente anglosaxónicos, mas nunca retrocederam pelo que os resultados foram benéficos”. A legalização da canábis no Colorado, em 2014, por exemplo, fez disparar o turismo neste estado, onde as vendas geraram no primeiro ano, receitas fiscais de 2,5 milhões de euros, quatro vezes mais que o esperado.
* Quanto a drogas estamos esclarecidos, todas elas são más portanto não pode haver qualquer legalização, a punição tem de ser mais pesada.
A prostituição é fruto da miséria em que os homens apoiados por teses religiosas colocam as mulheres, também não pode ser facturada a favor do Estado, este, em vez de subsidiar instituições não laicas devia fazê-lo às prostitutas que se humilham todos os dias para atenuar frustrações machistas, INCLUÍDAS AS DE LÍDERES RELIGIOSOS.
O mundo é uma enorme casa de putas onde as prostitutas estão em minoria.
Os detalhes sobre a proposta são poucos e a própria JS tem dificuldade em dizer quais seriam os ganhos para o PIB. Os números mais recentes são de 2014 quanto se começou a discutir a alteração de contabilidade do PIB para o modelo SEC 2010. Nessa altura estimava-se que a prostituição em Portugal movimentasse 1,1 mil milhões de euros por ano, perto de 0,6% do PIB e que a sua inclusão na economia pudesse render mais de 500 milhões de euros. Entre prostituição, drogas e contrabando, a economia ilegal acabou por ser fixada em 0,4% do PIB.
Óscar Afonso lembra que há exemplos lá fora que podem ajudar a reflectir sobre o tema. São “tendencialmente anglosaxónicos, mas nunca retrocederam pelo que os resultados foram benéficos”. A legalização da canábis no Colorado, em 2014, por exemplo, fez disparar o turismo neste estado, onde as vendas geraram no primeiro ano, receitas fiscais de 2,5 milhões de euros, quatro vezes mais que o esperado.
* Quanto a drogas estamos esclarecidos, todas elas são más portanto não pode haver qualquer legalização, a punição tem de ser mais pesada.
A prostituição é fruto da miséria em que os homens apoiados por teses religiosas colocam as mulheres, também não pode ser facturada a favor do Estado, este, em vez de subsidiar instituições não laicas devia fazê-lo às prostitutas que se humilham todos os dias para atenuar frustrações machistas, INCLUÍDAS AS DE LÍDERES RELIGIOSOS.
O mundo é uma enorme casa de putas onde as prostitutas estão em minoria.
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