HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Antiga oficina servia como casino ilegal
Troféus de torneios realizados
no local foram recolhidos
Há pelo menos vários meses que uma antiga oficina, situada no rés do chão de uma habitação no Parchal, Lagoa, servia para o funcionamento de um casino ilegal. Na quarta-feira, militares do Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Silves desmantelaram a casa de jogo. Foi detido um homem, suspeito de ser o gestor do espaço.
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As autoridades acreditam que o póquer, jogado a dinheiro, seria a principal atividade do casino ilegal. Isto pelo material apreendido na operação: cinco mesas de jogo e 50 cadeiras, 75 baralhos de cartas, dez malas de fichas de jogo, 840 fichas de póquer e ainda 8557 euros, em dinheiro.
No espaço, que estava equipado com um sistema de videovigilância que permitia monitorizar o interior, os clientes também podiam adquirir bebidas alcoólicas, refrigerantes ou snacks, que foram igualmente apreendidos pelos militares da Guarda. Foram ainda recolhidos "vários troféus alusivos a torneios realizados no local", explica o Comando Territorial de Faro da GNR.
Além do detido, de 34 anos, foram constituídos arguidos 20 homens e duas mulheres, que estavam no casino ilegal, na altura da operação, que contou com o apoio do Grupo de Intervenção de Operações Especiais da GNR e ainda de militares do Destacamento de Intervenção de Faro. O detido deve ser hoje presente a tribunal, para primeiro interrogatório e aplicação das medidas de coação.
* Face aos crimes de colarinho branco cada vez em maior número e em que os criminosos regressam aos chalés, estes delitos são pindéricos, próprios de pobre.
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