HOJE NO
"RECORD"
Miguel Oliveira diz que há algo de irreal
na guerra Lorenzo-Rossi
A guerra entre Jorge Lorenzo e Valentino Rossi mantém o espanhol campeão do mundo de MotoGP e o italiano de costas voltadas desde o ano passado, mas o português Miguel Oliveira pensa que a imagem transmitida transcende a realidade.
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"É
uma relação que é muito alimentada também pela comunicação social e é
normal que haja ali uma rivalidade que vai além da realidade", disse o
piloto português, em entrevista à agência Lusa, comentando o ambiente
tenso que se vive no seio da Yamaha no campeonato do mundo de velocidade
e que começou com o triunfo de Lorenzo no Grande Prémio do Qatar.
Na
época anterior, um despique entre Rossi e Marc Márquez acabou com o
espanhol por terra na penúltima prova do Mundial e valeu uma penalização
ao italiano, que partiu do último lugar da grelha na derradeira corrida
e ficou assim impedido de chegar ao seu oitavo título na
categoria-rainha.
Em estreia na Moto2, a classe intermédia, depois cinco anos na Moto3, Miguel Oliveira diz que nunca viveu nada semelhante. "O [espanhol] Maverick Viñales [atualmente em MotoGP] talvez tenha sido aquele com quem foi mais complicado de ter uma relação normal e tínhamos apenas 13, 14 anos. Não é uma situação nem sequer parecida com a de Rossi e Lorenzo, porque nem estávamos nesse nível", disse.
O italiano, que, aos 37 anos, prolongou o contrato com a Yamaha até 2018, é o ídolo de Miguel Oliveira, que tinha dois anos quando Rossi conquistou o seu primeiro título, em 125cc, e que agora se vê mais próximo de poder correr ao lado de Il Dottore.
"Um ídolo não é alguém que eu veja como um ser inalcançável. Estou no mesmo desporto que ele. Estou a um passo de poder estar a correr com ele. Simplesmente, existe um respeito extra, mas, se um dia chegar a correr contra ele, tenho de ser profissional e se puder ficar à frente dele não vou ficar atrás", disse.
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* As grandes "vedetas" gostam de show off.
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