HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Figueres abandona em Julho cargo
de representante das Nações Unidas
para as alterações climáticas
Depois de seis anos no mais alto cargo das
Nações Unidas para as alterações climáticas, Christiana Figueres, de 59
anos, não vai aceitar uma extensão do seu mandato, que termina em Julho.
A sua liderança ficou marcada pela conquista de um acordo histórico em
Paris.
.
Christiana Figueres informou esta
sexta-feira que não se vai recandidatar ao cargo de
secretária-executiva da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre
Alterações Climáticas (UNFCCC), noticia a Reuters esta sexta-feira.
No cargo desde 2010, a sua liderança fica marcada pelo acordo para o clima de Paris, conseguido na última Conferência do Clima, o COP21, entre 195 Nações, e cujo objectivo é limitar o aumento da temperatura do planeta "bem abaixo" dos 2ºC.
Christiana Figueres considera que o acordo de Paris foi "histórico" e que "nos dirigimos agora para uma fase de implementação urgente", escreveu numa carta dirigida aos Governos envolvidos neste acordo climático.
"A jornada que segue vai requerer uma determinação continuada, engenho e, acima de tudo, o nosso sentido colectivo de humanidade e de propósito", acrescentou, na missiva com data de 12 de Fevereiro e que foi tornada pública esta sexta-feira.
Figueres assumiu o cargo em 2010, substituindo Yvo de Boer, no ano a seguir à Cimeira do Clima de Copenhaga, onde as divergências entre países ricos e pobres ditou o insucesso do encontro.
Escreve a Reuters que a responsável construiu pacientemente entendimentos entre Governos com interesses radicalmente diferentes, desde a China aos EUA, sem esquecer os Estados-ilha ameaçados pelo avanço dos oceanos e as nações produtoras e exportadoras de petróleo.
Segundo a agência, Hela Cheikhrouhou, líder do fundo "verde" criado para apoiar os países em desenvolvimento a lidar com as alterações climáticas, anunciou igualmente esta sexta-feira deverá deixar o cargo em Setembro, depois de um mandato de três anos.
Também esta semana, o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Laurent Fabius, mestre-de-cerimónias da Conferência do Clima Paris, foi substituído por Ségolène Royal, actual ministra do Ambiente de França, na liderança das negociações climáticas das Nações Unidas, recorda a Reuters.
* Não consideramos o acordo de Paris como um sucesso, talvez seja o sucesso da hipocrisia, em todo o caso Christiana Figueres é uma lutadora, digna do maior respeito.
No cargo desde 2010, a sua liderança fica marcada pelo acordo para o clima de Paris, conseguido na última Conferência do Clima, o COP21, entre 195 Nações, e cujo objectivo é limitar o aumento da temperatura do planeta "bem abaixo" dos 2ºC.
Christiana Figueres considera que o acordo de Paris foi "histórico" e que "nos dirigimos agora para uma fase de implementação urgente", escreveu numa carta dirigida aos Governos envolvidos neste acordo climático.
"A jornada que segue vai requerer uma determinação continuada, engenho e, acima de tudo, o nosso sentido colectivo de humanidade e de propósito", acrescentou, na missiva com data de 12 de Fevereiro e que foi tornada pública esta sexta-feira.
Figueres assumiu o cargo em 2010, substituindo Yvo de Boer, no ano a seguir à Cimeira do Clima de Copenhaga, onde as divergências entre países ricos e pobres ditou o insucesso do encontro.
Escreve a Reuters que a responsável construiu pacientemente entendimentos entre Governos com interesses radicalmente diferentes, desde a China aos EUA, sem esquecer os Estados-ilha ameaçados pelo avanço dos oceanos e as nações produtoras e exportadoras de petróleo.
Segundo a agência, Hela Cheikhrouhou, líder do fundo "verde" criado para apoiar os países em desenvolvimento a lidar com as alterações climáticas, anunciou igualmente esta sexta-feira deverá deixar o cargo em Setembro, depois de um mandato de três anos.
Também esta semana, o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Laurent Fabius, mestre-de-cerimónias da Conferência do Clima Paris, foi substituído por Ségolène Royal, actual ministra do Ambiente de França, na liderança das negociações climáticas das Nações Unidas, recorda a Reuters.
* Não consideramos o acordo de Paris como um sucesso, talvez seja o sucesso da hipocrisia, em todo o caso Christiana Figueres é uma lutadora, digna do maior respeito.
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