HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Paulo Morais defende-se com
"liberdade de expressão" em tribunal
O candidato às eleições presidenciais Paulo Morais suspendeu na manhã desta segunda-feira a campanha para ser ouvido no Tribunal de Instrução Criminal do Porto, no âmbito de uma queixa-crime apresenta pelo ex-presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, Luís Filipe Menezes.
O social-democrata acusa-o pelo crime
de difamação com publicidade e calúnia. "Suspendi a campanha, mas no
fundo o tema que aqui nos traz é um tema que tem tudo a ver com as
presidenciais. Eu venho aqui em defesa da liberdade de expressão. Não
deixarei de dizer tudo o que penso. Os factos que eu habitualmente
relato são verdadeiros, estão comprovados", disse Paulo Morais remetendo
novamente para casos de corrupção e tráfico de influências. À porta do
TIC, prometeu ainda, ser um como Presidente da República "acérrimo
defensor da liberdade de expressão que tem sido atacada em Portugal".
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Em causa estão comentários
televisivos de Paulo Morais a propósito de notícias sobre o património
de Menezes, ex-autarca que está a ser investigado pela Polícia
Judiciária e pelo Departamento de Investigação e Ação Penal do Porto. "É
muito estranho quando vemos pessoas como Luís Filipe Menezes a ganhar 4
ou cinco mil euros por mês, não faço ideia quanto ganho o presidente da
câmara de Gaia, e a presentar propriedades de meio milhão ou milhão de
euros. Além disso, em Portugal, a juntar à corrupção depois ainda há
parolice, que é a vontade de ostentar. Portanto, já não basta serem
corruptos ainda são parolos", referiu Morais. O juiz de instrução
criminal decide sexta-feira se Paulo Morais vai ou não a julgamento.
Quanto ao processo em concreto, Paulo Morais preferiu não prestar mais declarações, mas à porta teve ainda tempo para lembrar um conhecido adágio que relacionou com esta situação. "Há um provérbio português que diz que 'quem cabritos vende e cabras não tem de algum lado lhe vem'", gracejou.
Questionado sobre comentários recentes do advogado José Miguel Júdice que considerou o programa eleitoral de Morais "apatetado", o professor universitário sublinhou que nos últimos dias tem sido alvo de insultos vindos da direita e da esquerda, "de Júdice da Direita a Louçã da esquerda". Morais diz enfrenta-lo, porém, com naturalidade. "Naturalmente que estão incomodados com a minha candidatura. Eu ficaria preocupado é se eles andassem a elogiar. Acho que em defesa da liberdade de expressão, as pessoas sobre mim emitem as opiniões que entenderem e também têm todo o direito a insultarem-me. Serei o primeiro a defender o direito de me insultarem", disse.
* A Corrupção e a Parolice andam de mãos dadas em Portugal.
Quanto ao processo em concreto, Paulo Morais preferiu não prestar mais declarações, mas à porta teve ainda tempo para lembrar um conhecido adágio que relacionou com esta situação. "Há um provérbio português que diz que 'quem cabritos vende e cabras não tem de algum lado lhe vem'", gracejou.
Questionado sobre comentários recentes do advogado José Miguel Júdice que considerou o programa eleitoral de Morais "apatetado", o professor universitário sublinhou que nos últimos dias tem sido alvo de insultos vindos da direita e da esquerda, "de Júdice da Direita a Louçã da esquerda". Morais diz enfrenta-lo, porém, com naturalidade. "Naturalmente que estão incomodados com a minha candidatura. Eu ficaria preocupado é se eles andassem a elogiar. Acho que em defesa da liberdade de expressão, as pessoas sobre mim emitem as opiniões que entenderem e também têm todo o direito a insultarem-me. Serei o primeiro a defender o direito de me insultarem", disse.
* A Corrupção e a Parolice andam de mãos dadas em Portugal.
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