HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
GE anuncia despedimentos depois
de um ano em que desapareceram
900 mil empregos
As empresas mundiais aceleraram os programas
de despedimentos ao longo dos últimos anos, para tentar contrariar
quebras de rentabilidade e de receitas, bem como reforçar rácios de
capital, no caso da banca.
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A General Electric
está a planear o maior programa de despedimentos avançado em 2016, um
anúncio que se segue a um ano marcado por fortes reduções nos postos de
trabalho das empresas. As companhias eliminaram mais de 892 mil empregos
desde o início de 2015, com as cotadas a procurarem baixar custos para
sustentar os lucros.
São cerca de 6.500 os postos de trabalho que a General Electric está a
considerar eliminar na Europa. A decisão surge no seguimento da
integração do negócio energético da antiga Alstom nas suas operações e as sinergias criadas pela aquisição.
Este é já o maior plano de despedimentos anunciado em 2016 e eleva
para 15.595 o número de postos de trabalho que as empresas informaram
que pretendem reduzir. No total, desde o início de 2015 foram eliminados
892.728 empregos, com as companhias a procurarem compensar a queda das
suas receitas.
Ao contrário da General Electric, em que os despedimentos são o
resultado de sinergias, na maior parte dos casos, estes planos de
redução de postos de trabalho foi provocada pela queda das receitas
petrolíferas, devido à quebra das cotações, mas sobretudo pela descida de receitas de negociação no sector financeiro.
Instituições como o Barclays, ou o Deutsche Bank
avançaram com programas de despedimentos, para aumentar a sua
rentabilidade, ao mesmo tempo que outros bancos avançaram com o
desinvestimento em vários mercados emergentes.
* Desde que os "fundos de investimento", de quem não se conhece nenhuma cara, mandam na economia, as pessoas são pouco mais que asteriscos.
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