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"JORNAL DE NEGÓCIOS"
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David Justino diz que acabar
com os chumbos poupa 600 milhões
de euros por ano
Portugal tem uma das maiores taxas de retenção da
OCDE. 35% dos estudantes com 15 anos já chumbaram pelo menos uma vez.
Por isso, defende David Justino, deve acabar-se com a retenção.
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Para atingir uma taxa de abandono
escolar de 10% em 2020, David Justino diz que é preciso "reduzir a maior
fonte de ineficiência: a retenção de estudantes".
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O presidente do Conselho Nacional de Educação, que esteve presente no Lisbon Summit, conferência organizada esta terça-feira pela revista The Economist em Cascais, sublinhou que 13% dos estudantes portugueses ficam retidos todos os anos.
"35% dos alunos portugueses com 15 anos já tiveram pelo menos uma retenção", o que é uma das "taxas mais altas da OCDE". "Mudar esta cultura pode significar uma despesa pública mais eficiente", uma vez que permite uma poupança de cerca de "600 milhões de euros".
Numa análise à evolução do orçamento do Ministério da Educação desde 2009, David Justino afirmou que este diminui 1,5 mil milhões de euros, atingido sobretudo à custa de "cortes salariais nos professores e pessoal escolar" (mil milhões de euros), enquanto que os restantes 500 milhões foram poupados à custa de "ganhos de eficiência e menos investimento".
A reforma escolar que foi feita desde o nível primário até ao secundário não teve sequência no Ensino Superior, lamenta Justino. "As instituições de ensino superior públicas e privadas ofereciam mais de 5.000 cursos. É óbvio que a oferta é sobredimensionada e fragmentada", criticou.
Sobre a avaliação de professores, Justino disse que o modelo que foi está em vigor não é positivo. "A qualidade da educação depende fortemente da qualidade dos professores. O modelo actual não garante a qualidade dos professores e não recompensa os mais competentes", rematou.
* No dizer de David Justino para poupar 600 milhões de euros têm de se passar todos os ignorantes.
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O presidente do Conselho Nacional de Educação, que esteve presente no Lisbon Summit, conferência organizada esta terça-feira pela revista The Economist em Cascais, sublinhou que 13% dos estudantes portugueses ficam retidos todos os anos.
"35% dos alunos portugueses com 15 anos já tiveram pelo menos uma retenção", o que é uma das "taxas mais altas da OCDE". "Mudar esta cultura pode significar uma despesa pública mais eficiente", uma vez que permite uma poupança de cerca de "600 milhões de euros".
Numa análise à evolução do orçamento do Ministério da Educação desde 2009, David Justino afirmou que este diminui 1,5 mil milhões de euros, atingido sobretudo à custa de "cortes salariais nos professores e pessoal escolar" (mil milhões de euros), enquanto que os restantes 500 milhões foram poupados à custa de "ganhos de eficiência e menos investimento".
A reforma escolar que foi feita desde o nível primário até ao secundário não teve sequência no Ensino Superior, lamenta Justino. "As instituições de ensino superior públicas e privadas ofereciam mais de 5.000 cursos. É óbvio que a oferta é sobredimensionada e fragmentada", criticou.
Sobre a avaliação de professores, Justino disse que o modelo que foi está em vigor não é positivo. "A qualidade da educação depende fortemente da qualidade dos professores. O modelo actual não garante a qualidade dos professores e não recompensa os mais competentes", rematou.
* No dizer de David Justino para poupar 600 milhões de euros têm de se passar todos os ignorantes.
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