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Força Aérea ajudou a salvar mais
de 1600 refugiados este ano
A Força Aérea Portuguesa detetou, no âmbito das operações de cooperação nas fronteiras externas da União Europeia, embarcações de transporte de refugiados de onde foram resgatadas mais de 1600 pessoas.
Num balanço da sua participação nas
operações realizadas este ano pela Agência Europeia de Gestão da
Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas dos Estados-membros da
União Europeia (Frontex), a Força Aérea Portuguesa (FAP) refere que
"foram detetadas e investigadas 35720 embarcações, tendo algumas delas
sido confirmadas como embarcações de transporte de refugiados, onde
foram resgatados homens, mulheres e crianças, num total de 1665
pessoas".
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A Força Aérea Portuguesa terminou a 30 de novembro a participação nas operações da Frontex.
Esta
colaboração, pelo quinto ano consecutivo, iniciou-se a 1 de julho em
Málaga (Espanha), tendo passado por Sigonella (Itália), por Dakar
(Senegal) e por Kalamata (Grécia), acrescenta a nota da Força Aérea.
A
FAP refere que as aeronaves de reconhecimento e vigilância utilizaram
"os mais avançados sensores e tecnologia existentes com vista à deteção,
localização e reporte de navios com migrantes a bordo, encaminhando
meios de salvamento presentes na área".
Nestas regiões de proximidade marítima ao continente africano, as aeronaves portuguesas percorreram mais de 175 mil quilómetros.
"Este
esforço nacional de mais de 200 dias, alguns em sobreposição com duas
operações a decorrer em simultâneo, só foi possível devido à entrega e
dedicação dos mais de 250 militares envolvidos, entre tripulações,
oficiais de ligação, pessoal de manutenção e apoio", refere a FAP.
Em 2016, está prevista a utilização dos meios nacionais em pelo menos quatro meses de operação em áreas ainda por determinar.
* A melhor guerra que a Força Aérea pode fazer.
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