HOJE NO
"i"
Belém.
Direita incomodada com Marcelo
Marcelo vai manter tom “centrista” na campanha
presidencial. Os 38% da coligação não chegam para vencer as eleições.
Mas a direita começa a ficar desagradada.
Depois da Festa do Avante!, uma sessão de
campanha presidencial na Voz do Operário. A direita até nem se
importaria muitos com a simbologia do lugares se não fosse o candidato
Marcelo, num dos momentos mais bipolarizados da vida política
portuguesa, recusar-se expressamente a dar a mão à sua família política.
.
Nas hostes do PSD e do CDS já é visível um certo mal-estar. “Marcelo
não pode estar a hostilizar os seus para estar de bem com os outros.
Escusa de bater em quem gosta dele. Não precisa de atirar panos molhados
à cara dos seus apoiantes naturais”, diz ao i um membro do novo governo
Passos.
Ribeiro e Castro, ex-líder do CDS que já tinha defendido a
necessidade de a direita ter outro candidato, afirma ao i: “O que eu
vejo é que todos os candidatos presidenciais estão em linha com os
interesses do PS e da sua direcção, de Sampaio da Nóvoa a Maria de
Belém, passando por Marcelo Rebelo de Sousa, que não defende a única
saída política democrática que é a convocação de novas eleições.”
No sábado, em Coimbra, Marcelo Rebelo de Sousa voltou a não alegrar a
sua família política. Para já, descartou logo a hipótese de novas
eleições, alegando que o país não podia ser sujeito a eleições
legislativas “de seis em seis meses”. Quanto ao resto, os sinais todos
do seu discurso foram muito mais agradáveis para o PS e partidos à
esquerda que para a coligação que agora formou governo.
* Não iremos votar em Marcelo Rebelo de Sousa, mas não negaremos que é um homem extraordinariamente inteligente, já está reformado da docência, brevemente dará a sua última aula, a sua energia não o deixa parar e os tótós do PSD e CDS não arranjam melhor candidato.
Ao afastar-se da PàF deixa os Pàfistas poff.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário