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"EXPRESSO"
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Execuções nos EUA há muitas.
Mas nesta usaram o químico errado
Condenado à pena de morte, Charles Warner foi executado no estado de Oklahoma com acetato de potássio em vez de cloreto de potássio. Demorou 18 minutos a morrer e terá dito, antes disso: “O meu corpo está em chamas”
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Charles Warner foi condenado à pena de morte. Terá alegadamente
violado uma rapariga de 11 meses. E a 15 de janeiro deste ano foi
executado, no estado norte-americano do Oklahoma. O problema é que
Warner morreu da maneira 'errada': em vez de lhe ser injetado cloreto de
potássio (usado para provocar uma paragem cardíaca), como está previsto
na lei, o condenado recebeu acetato de potássio, segundo revela um
relatório da autópsia revelado esta quinta-feira.
As testemunhas
presentes na execução afirmam que não mostrou sinais de sofrimento,
embora tenha demorado 18 minutos a morrer. E terá dito, antes disso: “O
meu corpo está em chamas”.
O anúncio surge depois da governadora
do estado de Oklahoma, Mary Fallin, ter suspendido a execução de outro
condenado, Richard Glossip, devido a dúvidas em relação à administração
do produto químico. Agora, a governadora anunciou que irá suspender
todas as execuções agendadas e abrir uma investigação. “Até termos
confiança total no sistema, vamos adiar todas as execuções.”
“A
revelação de que foi usado acetato de potássio em vez de cloreto de
potássio durante a execução de Charles Warner levanta sérias questões
sobre a capacidade da Departamento Correcional do Oklahoma [o
equivalente à Direção-Geral dos Serviços Prisionais] para realizar estas
execuções”, declarou o advogado de defesa de Glossip, esta
quinta-feira, em comunicado.
* Não se resolve a recuperação dum criminoso assassinando-o na cadeia. Não há notícia da diminuição de crimes nos EUA devido à execução de assassinos.
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