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Medicamento aumentou
de 12 para 665 euros
Uma empresa farmacêutica adquiriu um medicamento para o tratamento da toxoplasmose e decidiu aumentar o seu preço. Custava 12 euros. Agora, quem precisar do Daraprim terá que pagar 665 euros.
Martin Shkreli
é o fundador e o diretor executivo da Turing Pharmaceuticals, empresa
que adquiriu o Daraprim, em agosto, medicamento que a Organização
Mundial de Saúde (OMS) considera ser um dos mais importantes e
necessários para o sistema de saúde.
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Uma
das primeiras ações da empresa, agora detentora do medicamento, foi
aumentar o preço de 13.50 dólares (cerca de 12 euros) para 750 dólares
(cerca de 665 euros), representando um enorme acréscimo nas despesas em
tratamento para quem usava o Daraprim. Ouvida pelo "The New York Times",
Judith Aberg, especialista em doenças infecciosas, referiu que o
incrível aumento poderá forçar os hospitais a usar "terapias
alternativas que poderão não ter a mesma eficácia".
Daraprim, também conhecido como pirimetamina, é um medicamento que conta já com 62 anos e que se destina ao tratamento de toxoplasmose, uma condição causada por uma parasita e que se pode tornar letal para pacientes com o sistema imunitário comprometido, como quem tem SIDA e alguns pacientes de cancro e também para os fetos.
Shkreli defende-se referindo que se trata de uma estratégia da empresa de forma a aumentar as receitas para, posteriormente, encontrar alternativas ao Daraprim, com menos efeitos secundários. Porém, Wendy Armstrong, professora na Universidade Emory, não acredita que em causa esteja "uma daquelas doenças que necessita de terapias melhores".
Houve quem perguntasse à entidade que regula os medicamentos nos EUA, a FDA, se não poderia fazer nada quanto ao preço dos medicamentos, ao que a empresa respondeu: "Percebemos que os preços dos medicamentos tenham um impacto direto na possibilidade das pessoas lidarem com as doenças (...) porém, a FDA não tem qualquer autoridade legal para investigar o controlo dos preços dos medicamentos no mercado".
Esta ação de Shkreli está a causar uma onda de indignação que se reflete nas redes sociais. Hillary Clinton partilhou no Twitter a sua opinião sobre o caso.
* Eis o que Hilary escreveu:
Daraprim, também conhecido como pirimetamina, é um medicamento que conta já com 62 anos e que se destina ao tratamento de toxoplasmose, uma condição causada por uma parasita e que se pode tornar letal para pacientes com o sistema imunitário comprometido, como quem tem SIDA e alguns pacientes de cancro e também para os fetos.
Shkreli defende-se referindo que se trata de uma estratégia da empresa de forma a aumentar as receitas para, posteriormente, encontrar alternativas ao Daraprim, com menos efeitos secundários. Porém, Wendy Armstrong, professora na Universidade Emory, não acredita que em causa esteja "uma daquelas doenças que necessita de terapias melhores".
Houve quem perguntasse à entidade que regula os medicamentos nos EUA, a FDA, se não poderia fazer nada quanto ao preço dos medicamentos, ao que a empresa respondeu: "Percebemos que os preços dos medicamentos tenham um impacto direto na possibilidade das pessoas lidarem com as doenças (...) porém, a FDA não tem qualquer autoridade legal para investigar o controlo dos preços dos medicamentos no mercado".
Esta ação de Shkreli está a causar uma onda de indignação que se reflete nas redes sociais. Hillary Clinton partilhou no Twitter a sua opinião sobre o caso.
* Eis o que Hilary escreveu:
Price gouging like this in the specialty drug market is outrageous. Tomorrow I'll lay out a plan to take it on. -H https://twitter.com/nytimes/status/645656049882632192 …
** A saúde transformada em roubo.
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