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"OBSERVADOR"
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Organização alemã debate com imãs da Guiné-Bissau fim da excisão feminina
Uma organização não-governamental da Alemanha, Target, está a levar a cabo várias ações de sensibilização junto de líderes muçulmanos da Guiné-Bissau sobre os malefícios da Mutilação Genital Feminina (MGF).
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Uma organização não-governamental da Alemanha, Target, está a
levar a cabo várias ações de sensibilização junto de líderes muçulmanos
da Guiné-Bissau sobre os malefícios da Mutilação Genital Feminina
(MGF). Cerca de duas dezenas de imãs (líderes do culto islâmico)
encontram-se reunidos num seminário ministrado por Tarafa Baghajati, imã
numa mesquita de Viena, Áustria, em que o tema principal são os
malefícios da prática da MGF.
O seminário de três dias termina hoje e alguns líderes já declararam a sua determinação em abandonar a prática, bem como em sensibilizar os fiéis das suas zonas sobre o facto de a MGF não ser uma recomendação do Islão.
Segundo o imã Malam Djassi, a prática da mutilação genital “até tem vindo a diminuir” na Guiné-Bissau, desde que o país adotou o chamado “Livro de Ouro” em 2012, em que os dignitários muçulmanos do país anunciaram o abandono do fenómeno.
O imã Djassi sublinhou, contudo, que a MGF é ainda observada nas regiões do leste do país, onde reside a maioria da comunidade islâmica, e em Bissau. Dados do Governo guineense indicam que cerca da metade das mulheres e raparigas do país foram submetidas à excisão.
Tarafa Baghajati congratulou-se com “os grandes avanços” registados na Guiné-Bissau em matéria do abandono da MGF, mas espera ver o fenómeno “completamente erradicado” no país até 2020. O seminário é organizado pela ONG guineense Djinopi, em parceria com a Target.
* Há religiões que mutilam meninas, outras que já iluminaram ruas com tochas humanas e sempre apoiaram as ditaduras, outras não desejam que os fiéis estudem muito, preferem-nos quase analfabetos, cada cor seu paladar.
Parabéns à Target!
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O seminário de três dias termina hoje e alguns líderes já declararam a sua determinação em abandonar a prática, bem como em sensibilizar os fiéis das suas zonas sobre o facto de a MGF não ser uma recomendação do Islão.
Segundo o imã Malam Djassi, a prática da mutilação genital “até tem vindo a diminuir” na Guiné-Bissau, desde que o país adotou o chamado “Livro de Ouro” em 2012, em que os dignitários muçulmanos do país anunciaram o abandono do fenómeno.
O imã Djassi sublinhou, contudo, que a MGF é ainda observada nas regiões do leste do país, onde reside a maioria da comunidade islâmica, e em Bissau. Dados do Governo guineense indicam que cerca da metade das mulheres e raparigas do país foram submetidas à excisão.
Tarafa Baghajati congratulou-se com “os grandes avanços” registados na Guiné-Bissau em matéria do abandono da MGF, mas espera ver o fenómeno “completamente erradicado” no país até 2020. O seminário é organizado pela ONG guineense Djinopi, em parceria com a Target.
* Há religiões que mutilam meninas, outras que já iluminaram ruas com tochas humanas e sempre apoiaram as ditaduras, outras não desejam que os fiéis estudem muito, preferem-nos quase analfabetos, cada cor seu paladar.
Parabéns à Target!
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