ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"
"SÁBADO"
Autorizadas mais de 6 mil promoções
nas forças armadas
O ministro da Defesa, José Pedro Aguiar Branco, anunciou este domingo
que o despacho que autoriza as promoções nas forças armadas para 2015 já
foi assinado, com um total de 6.088 militares a serem promovidos."Esta
semana tive oportunidade de assinar o despacho conjunto com a senhor
ministra de Estado e das Finanças que autoriza as promoções para 2015",
afirmou o ministro da Defesa, numa intervenção na cerimónia militar do
Dia da Marinha, que decorreu no Terreiro do Paço, em Lisboa.
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Recordando
que a decisão de descongelar as promoções nas forças armadas foi tomada
em 2011 pelo atual Governo, Aguiar Branco sublinhou que a decisão se
manteve ao longo de todo o mandato, "no escrupuloso cumprimento dos
requisitos estabelecidos na lei do Orçamento do Estado".Fonte do
gabinete de Aguiar Branco especificou que foram autorizadas um total de
6.088 promoções: 1.259 na Marinha, 3.304 no Exército e 1.525 na Força
Aérea.Segundo a mesma fonte, as promoções nas forças armadas irão
representar uma despesa de 6,8 milhões de euros, conforme previsto no
Orçamento do Estado para 2015.Na sua intervenção, onde enalteceu a
Marinha, sublinhando que "todas ou grande parte das suas missões são
missões de serviço público", Aguiar Branco fez ainda um balanço do
mandato, nomeadamente ao nível de aquisição de novos meios.
Falando
minutos depois da intervenção do Chefe do Estado-Maior da Armada, que
alertou para falta de investimento na Marinha, o ministro da Defesa
recordou que estão já dois novos navios patrulha oceânicos a navegar e
que os outros dois já encomendados deverão ter a sua construção
concluída em 2018.
Além disso, acrescentou, o Estado adquiriu à Dinamarca
quatro navios de fiscalização costeira "em excelentes condições", que
serão agora modernizados e adaptados no Arsenal do Alfeite."Há décadas
que estavam prometidos", sublinhou, considerando que os novos
equipamentos são "meios valiosos para o reforço da capacidade de
vigilância oceânica, mas também para a busca e salvamento marítimo".
Por
outro lado, referiu, a sua aquisição terá como consequência direta "um
maior dinamismo nas atividades de construção e reparação naval em
Portugal [de] que muitos duvidavam".
* Continuamos a ter forças armadas desiquilibradas, mais generais que índios, equipamentos inaadequados a que o ministro devia dar mais atenção.
Os militares são funcionários públicos com características especiais, são absolutamente voluntários, trabalham menos horas, se não quiserem integrar as forças armadas podem saír e até emigrar, é uma injustiça os funcionários civis estarem a ser trucidados.
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