ESTA SEMANA NO
"DINHEIRO VIVO"
"DINHEIRO VIVO"
Conhece A Gaja?
Nós apresentamos
No Facebook A Gaja, a versão ficcional de Raquel Costa, tem cerca
de 40 mil seguidores que recebem doses (quase sempre) diárias de uma
visão humorada da vida e das relações homem-mulher.
Agora A
Gaja chega em livro, com edição da Marcador, oportunidade para dar a
conhecer a Raquel, a 'gaja', por trás de A Gaja.
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Depois de conquistar as redes sociais e o mundo editorial (munida apenas de um rolo de massa, um vibrador - os símbolos da página no Facebook - e muito humor) já tem um objetivo: São Bento.
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Depois de conquistar as redes sociais e o mundo editorial (munida apenas de um rolo de massa, um vibrador - os símbolos da página no Facebook - e muito humor) já tem um objetivo: São Bento.
Quem é a gaja por trás de A Gaja?
A
Gaja é uma versão hiperbolizada de mim. E eu, Raquel Costa, sou
jornalista, tenho 32 anos. Sou do Norte (de Oliveira de Azeméis, mais
concretamente) e vivo em Lisboa há catorze anos. A Gaja não é, para ser
sincera, muito diferente de mim. Embora eu não ande todos os dias
maquilhada nem de vibrador e rolo da massa nas mãos (que são, para os
que não conhecem a página de Facebook, os objetos que estão no logótipo).
Este não é um livro de autoajuda, porque, como dizes, tem palavrões. Aprende-se aqui alguma coisa ou nem por isso?
Embora
não seja um livro de autoajuda, acho que esses livros só beneficiariam
em ter palavrões. A questão da aprendizagem é relativa, tudo depende da
forma como a leitura é utilizada no dia-a-dia. Acho que - e sem querer
ser pretensiosa - o que se aprende com A Gaja (não só com o livro mas
também com a página de Facebook) é a rirmos de nós mesmos e das nossas
idiossincrasias (este "nós" refere-se a homens, mulheres e derivados).
Este é o famoso livro que os 'gajos' têm de comprar para 'compreender' as gajas? Ou é para o menino e para a menina?
Este
é o livro que destrói aquele mito ó-tão-anos-90 "as mulheres são de
Vénus os homens são de Marte". Homens e mulheres querem a mesma coisa:
amor, sexo, dinheiro, felicidade. A forma pode mudar, a maneira como se
deseja e como se conquistam esses quatro itens também, mas o objetivo é
comum.
Sentes que A Gaja é uma espécie de Sexo e a Cidade, mas sem Nova Iorque e as roupinhas de marca?
O
meu objetivo é que a Gaja esteja para a segunda década do século XXI
como "O Sexo e a Cidade" esteve para os anos 90-2000. Sem roupas, sem
maquilhagem, sem tretas. De volta ao essencial. Porque acho que as
mulheres estão cansadas de serem olhadas como cabides e como galinhas
histéricas que ficam malucas só de ver um par de Louboutin ou uma mala
Louis Vuitton. Já chega. Essa época já foi chão que deu uvas.
Falas
com grande (parece) conhecimento sobre como reconhecer um potencial
serial killer ou mulheres piranhas. Tudo baseado em factos reais?
Muita experiência, muita observação, muita imaginação...
Os amigos(as) que lerem A Gaja vão reconhecer ali as suas histórias com 'outros nomes'?
Este
livro é um manual. Em cada capítulo é apresentado um tema e depois as
soluções para alcançar esse objetivo. Como não há short stories nem é um
romance não corro esse risco. Mas, na minha página, quando isso
acontece, nunca coloco amigos em cheque. Agora "ex"... já não garanto
nada.
Quais são os principais receios de uma 'gaja' moderna, solteira e desimpedida'? Ser a baby sitter dos filhos dos amigos...
És
tu que estás a dizer isso, não sou eu. Eu, pessoalmente, não faço baby
sitting porque não quero ter a responsabilidade de ficar sozinha com uma
criança que não é minha. Há quem o faça e respeito isso. Eu não nasci
com aquele tal "dom natural" (como se isso existisse... mas isso é outra
conversa...) para saber cuidar de infantes. Os principais receios de
uma 'gaja moderna, solteira e desimpedida' é que os outros não a vejam
assim. Infelizmente, para a maioria, "gaja moderna, solteira e
desimpedida" significa "gaja desesperada à procura de gajo que engata no
Tinder". Mentalidades...
Depois do Facebook, um livro. Qual o próximo passo?
São Bento.
* Oh GAJA, votaremos em ti incondicionalmente!
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