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Partido de reformados e pensionistas entrega processo no TC na terça-feira
O designado Partido Unido dos Reformados e
Pensionistas entrega na terça-feira o processo de legalização no
Tribunal Constitucional, afirmando-se como "um partido de reformados
para toda a sociedade", que não é "nem de esquerda nem de direita".
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"É um partido de reformados, para toda a sociedade", disse à Agência
Lusa António Mateus Dias, um dos promotores, sublinhando que a formação
reúne "pessoas de todas as classes sociais, e também jovens e
trabalhadores".
António Mateus Dias, reformado da empresa ANA, onde era técnico
administrativo, e Fernando Loureiro, reformado da banca, são os nomes
que assinam o comunicado a anunciar a entrega do processo de legalização
do PURP, Partido Unido dos Reformados e Pensionistas, no Tribunal
Constitucional o processo de legalização, terça-feira dia, pelas 15
horas.
António Mateus Dias justificou a constituição do partido com a
"calamidade" que se abateu sobre o país com a "austeridade" dos últimos
anos.
"Não temos ninguém que nos defenda", disse.
António Mateus Dias recusa qualquer ideologia, afirmando que o objetivo do partido é "defender o bem comum".
"Não somos nem de esquerda nem de direita", sublinhou, acrescentando
que entre os fundadores ninguém esteve, no passado, ligado à vida
político-partidária.
* Em tempos o prof. Manuel Sérgio concretizou uma iniciativa semelhante mas séria e até teve direito a assento na A.R., mas foi um voo cego a nada, tal como não ser de esquerda nem de direita é também nada, os reformados e pensionistas têm direito ao respeito, a brigada do reumático não.
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