HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
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Insolvências de empresas voltam a
. aumentar no primeiro trimestre
Aumento homólogo de 4,9% interrompe descidas sentidas desde início do ano passado.
No primeiro trimestre, voltou a aumentar o número de
empresas que fecharam as portas. Foram 2.189 as empresas insolventes em
Portugal. Numa comparação com os três primeiros meses do ano passado
houve mais 103 entidades declaradas insolventes, ou seja, um aumento de
4,9%, segundo os dados da Ignios.
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Este crescimento interrompe as descidas sentidas desde início de
2014, no entanto, esta empresa de gestão integrada de risco considera
“prematuro dar como consolidada a inversão de tendência de
decrescimento”. “Entre 2008 e 2015, existiu sempre crescimento de
insolvências no primeiro trimestre do ano”, contextualiza o comunicado.
“O número de insolvências cresceu sobretudo devido aos aumento no
número de processos em que são os credores a solicitar a insolvência
(+10,2% para 736) e nas declarações finais de insolvência (i.e. já
concluídas), estas últimas a concentrar 826 processos (+8,4% do que no
primeiro trimestre de 2014). As insolvências apresentadas pela própria
empresa recuaram 2% para os 600 processos, e os planos de insolvência
desceram 38,6%, embora mantenham um peso muito residual (27 processos)
no total das insolvências”, avança a Ignios.
Por outro lado, é em Lisboa (21,6%), Porto (19%) e Braga (15,1%) onde
se concentra o maior número de insolvências. Já em termos de sectores,
os campões pela negativa são as empresas de “Outros Serviços” (18,6%),
construção (17,8%) e comércio a retalho (14,6%).
Hotelaria e restauração recuperam dinamismo
Se a insolvências aumentaram, a constituição de novas empresas
também. Foram constituídas 11.653 empresas entre Janeiro e Março de
2015, ou seja, mais 1.227 do que no período homólogo. Assim, no primeiro
trimestre do ano foram criadas 5,32 empresas por cada empresa
insolvente, um rácio superior ao registado em 2014 (4,99).
A maior parte das novas empresas (40,1%) surge no segmento “Outros
Serviços”, logo depois do comércio a retalho (13,3%) e da hotelaria e
restauração (11,1%). “Em termos geográficos, os distritos de Lisboa e
Porto continuam a ser os preferidos para o nascimento de empresas,
concentrando no trimestre, respectivamente 27,5% e 18,6% do total das
constituições”, refere o comunicado. Braga (8,5%), Setúbal (6,6%) e
Aveiro (6,5%) completam o top 5 dos distritos mais dinâmicos na
constituição de empresas, acrescenta a Ignios.
* No entanto o governo mantém o seu autismo e volta as costas à realidade.
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