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"JORNAL DE NEGÓCIOS"
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Fiscalidade verde não é suficiente para levar empresas a comprar carros “verdes”
O Governo tem procurado despenalizar a carga
fiscal dos veículos mais “amigos do ambiente”. O esforço tem aumentado a
procura, apesar dos veículos a diesel continuarem a mostrar-se a opção
mais viável para as empresas.
As alterações levadas a cabo pelo
Governo na reforma da fiscalidade verde não são suficientes para levar
as empresas nacionais a alterarem as suas frotas para veículos
considerados "verdes".
.
A gestora de frotas LeasePlan analisou seis segmentos automóveis e concluiu que, em metade das categorias, os veículos a diesel (gasóleo) continuam a ser a opção mais rentável para as companhias. A opção é a melhor em veículos utilitários, comerciais ligeiros e familiares pequenos.
Neste último segmento, os veículos eléctricos também poderão ser uma boa escolha, embora as vantagens se reforcem quando se ascende à categoria "premium" destes. As viaturas movidas a GPL são a melhor opção para os veículos familiares médios, podendo representar uma poupança até 22%. Os híbridos plug-in são os que apresentam mais vantagens nos veículos familiares médios "premium".
Apesar de já se começar a sentir um interesse maior por parte das empresas na utilização destes veículos nas suas frotas, a incerteza sobre a manutenção dos benefícios fiscais no futuro não tem ajudado à consolidação do cenário.
"Há alguma competitividade [dos veículos "verdes"], mas está assente em benefícios fiscais que, de um ano para o outro, podem ser alterados", reforça André Freire, consultor da LeasePlan. A incerteza quanto ao desempenho deste tipo de veículos no mercado de usados no futuro – sobretudo os eléctricos pelos custos e autonomias das baterias - também não ajuda.
"Havendo garantia da fiscalidade, a apetência por este tipo de veículos subiria consideravelmente", assegura Ricardo Silva da LeasePlan. Até porque, face a 2014, as alterações à fiscalidade verde representaram redução de custos totais de utilização nestes veículos "amigos do ambiente".
A redução vai dos 6% nos veículos GPL até aos 24% nos veículos híbridos "plug-in", passando pelos 12% nos eléctricos. Também os menores custos de manutenção poderão representar um elemento chamativo para as empresas na constituição ou renovação das suas frotas.
Os sectores da distribuição e das tecnologias são os que mais apostam nestes veículos verdes, sobretudo pela sua política de responsabilidade social. A perspectiva é de que "o leque de empresas com predisposição para este tipo de carro aumente", prevê Pedro Pessoa, director comercial da LeasePlan. "Já se começa a sentir um interessa diferente [pela utilização destes veículo]", diz.
* Uma falácia política, só mais uma, até às eleições vai haver muito folclore.
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A gestora de frotas LeasePlan analisou seis segmentos automóveis e concluiu que, em metade das categorias, os veículos a diesel (gasóleo) continuam a ser a opção mais rentável para as companhias. A opção é a melhor em veículos utilitários, comerciais ligeiros e familiares pequenos.
Neste último segmento, os veículos eléctricos também poderão ser uma boa escolha, embora as vantagens se reforcem quando se ascende à categoria "premium" destes. As viaturas movidas a GPL são a melhor opção para os veículos familiares médios, podendo representar uma poupança até 22%. Os híbridos plug-in são os que apresentam mais vantagens nos veículos familiares médios "premium".
Apesar de já se começar a sentir um interesse maior por parte das empresas na utilização destes veículos nas suas frotas, a incerteza sobre a manutenção dos benefícios fiscais no futuro não tem ajudado à consolidação do cenário.
"Há alguma competitividade [dos veículos "verdes"], mas está assente em benefícios fiscais que, de um ano para o outro, podem ser alterados", reforça André Freire, consultor da LeasePlan. A incerteza quanto ao desempenho deste tipo de veículos no mercado de usados no futuro – sobretudo os eléctricos pelos custos e autonomias das baterias - também não ajuda.
"Havendo garantia da fiscalidade, a apetência por este tipo de veículos subiria consideravelmente", assegura Ricardo Silva da LeasePlan. Até porque, face a 2014, as alterações à fiscalidade verde representaram redução de custos totais de utilização nestes veículos "amigos do ambiente".
A redução vai dos 6% nos veículos GPL até aos 24% nos veículos híbridos "plug-in", passando pelos 12% nos eléctricos. Também os menores custos de manutenção poderão representar um elemento chamativo para as empresas na constituição ou renovação das suas frotas.
Os sectores da distribuição e das tecnologias são os que mais apostam nestes veículos verdes, sobretudo pela sua política de responsabilidade social. A perspectiva é de que "o leque de empresas com predisposição para este tipo de carro aumente", prevê Pedro Pessoa, director comercial da LeasePlan. "Já se começa a sentir um interessa diferente [pela utilização destes veículo]", diz.
* Uma falácia política, só mais uma, até às eleições vai haver muito folclore.
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