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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Herbicida mais usado no mundo
pode causar cancro
O alerta é da Organização Mundial de Saúde mas a empresa que o produz, a Monsanto, diz que a conclusão é precipitada e já pediu uma reunião de urgência. O produto está à venda em Portugal.
O herbicida mais usado no mundo inteiro pode causar cancro. A
afirmação veio da própria Organização Mundial de Saúde (OMS) e a
multinacional que o produz, a Monsanto, já veio contestar a conclusão e
pedir uma reunião de urgência. Chama-se glifosato, é o ingrediente ativo
do herbicida Roundup, produzido pela Monsanto, e é muito usado por
agricultores, nas florestas e por particulares nos seus jardins.
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Diz o jornal brasileiro
Istoédinheiro que
este é o herbicida com maior volume de produção no mundo. As vendas
dispararam desde a introdução de culturas geneticamente modificadas,
como o milho e a soja, que são resistentes aquele herbicida permitindo
ao agricultor acabar com as ervas daninhas sem colocar as culturas em
causa.
A Agência Internacional de Pesquisa sobre o
Câncer, que integra a OMS, refere que o glifosato foi encontrado no ar,
na água e nos alimentos e que a população em geral está particularmente
exposta quando vive próximo de áreas tratadas. Mais, a exposição a este
herbicida pode provocar o aparecimento de linfomas não-Hodgkin, ou
cancros no sangue. Segundo a Quartz,
este relatório foi feito com base em vários estudos que estão a ser
desenvolvidos desde 2001 nos Estados Unidos e no Canadá a trabalhadores
agrícolas. Um dos autores de um dos estudos adverte, no entanto, que não
foi testada uma população mais vasta, como mulheres e jovens, no
entanto é certo que uma maior exposição ao glifosato aumentou o número
de casos de cancro.
Ainda assim, esta classificação não interfere em nada nas legislações de cada país.
“Cabe aos governos e outras organizações internacionais recomendar regulamentos, legislação ou intervenções de saúde pública”, referiu a Agência em comunicado.
Da Monsanto, a maior empresa
de sementes do mundo, as reações foram rápidas. A empresa diz que os
dados científicos não suportam as conclusões e pediu à OMS uma reunião
de urgência. À Quartz disse que estas conclusões não vão alterar em nada
as quantidades de glifosato utilizadas.
Nos Estados Unidos a
discussão sobre o glifosato em alimentos tem sido acesa e, ainda no ano
passado, levou à criação de legislação a obrigar a que os rótulos
indiquem se um produto alimentar é geneticamente modificado.
Em
2013, a multinacional baseada nos Estados Unidos pediu e recebeu
aprovação da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos para o
aumento dos níveis de tolerância para o glifosato.
* O número de venenos que nos impingem é infinito.
Se não sabe o que é a "Monsanto" nós explicamos-lhe; no dia 8 de Novembro de 2014 iniciámos uma série intitulada " O MUNDO SEGUNDO A MONSANTO", foi editada durante 8 sábados consecutivos sempre às 21 horas.
Pode acessar quer pela data que lhe indicámos ou pela etiqueta "VÃO-NOS À PEIDA DE MUITA MANEIRA", que pode localizar na coluna da direita logo a seguir às fotografias dos nossos amigos "PERSEGUIDORES".
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