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"JORNAL DE NEGÓCIOS"
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Russos retiraram depósitos dos bancos superiores
a 22 mil milhões de dólares em 2014
Ao longo de 2014, os cidadãos russos retiraram um
total superior a 22 mil milhões de dólares em depósitos dos bancos, numa
reacção às sanções impostas pelo ocidente à Rússia e à crise económica e
cambial que o país atravessa.
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No ano passado os cidadãos russos
retiraram um total de 1,3 biliões de rubos (22,8 mil milhões de dólares)
dos bancos russos. O levantamento massivo de depósitos bancários
aconteceu já depois das sanções económicas aplicadas pelo ocidente à
Rússia terem penalizado, especialmente, o sector financeiro russo.
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De acordo com um relatório de uma seguradora de depósitos citado pela imprensa russa, a crise económica que a Rússia atravessa deve-se, não apenas às sanções económicas, mas também à forte desvalorização do rublo, a maior desde a crise cambial de 1998, e à acentuada desvalorização do preço do petróleo, matéria-prima que representava quase 50% das exportações russas.
Segundo o The Moscow Times, o relatório citado esta quarta-feira pelo jornal económico Vedomosti mostra que em 2014, apesar de a quantidade de dinheiro depositado por indivíduos nos bancos russos ter aumentado 9,4% em termos nominais para 18,55 biliões de rublos (cerca de 326 mil milhões de dólares), tal deveu-se ao facto de o rublo ter registado uma forte desvalorização face ao dólar e ao euro durante 2014, o que inflacionou o valor em rublos dos depósitos em moedas estrangeiras.
Contudo, não levando em linha de conta a questão da desvalorização cambial do rublo, aquele jornal refere que o volume de depósitos encolheu em 1,5%. O Vedomosti traça um cenário ainda mais negro ao referir que excluindo os juros capitalizados da equação, a queda de valor dos depósitos nos bancos russos poderá ser de até 7,6%.
A recessão da economia russa que está a ser agudizada pelo aumento de crédito malparado e de transferências estatais para compensar o aumento significativo do financiamento da economia, depois de encerrados os mercados de capitais aos bancos russos pelas sanções ocidentais, explica este cenário. A fuga de capitais da Rússia é um dos factores que mais está a contribuir para a recessão da economia russa, cujas perspectivas foram revistas em baixa pela generalidade das organizações internacionais.
O economista-chefe do conglomerado russo Sistema, Yevgeny Nadorshin, citado pelo jornal económico russo, garante que "mesmo uma saída de 1,5% de depósitos seria uma catástrofe, considerando as condições em que isso aconteceu".
* Tudo obra daquele daquele gajo perito em putinices.
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De acordo com um relatório de uma seguradora de depósitos citado pela imprensa russa, a crise económica que a Rússia atravessa deve-se, não apenas às sanções económicas, mas também à forte desvalorização do rublo, a maior desde a crise cambial de 1998, e à acentuada desvalorização do preço do petróleo, matéria-prima que representava quase 50% das exportações russas.
Segundo o The Moscow Times, o relatório citado esta quarta-feira pelo jornal económico Vedomosti mostra que em 2014, apesar de a quantidade de dinheiro depositado por indivíduos nos bancos russos ter aumentado 9,4% em termos nominais para 18,55 biliões de rublos (cerca de 326 mil milhões de dólares), tal deveu-se ao facto de o rublo ter registado uma forte desvalorização face ao dólar e ao euro durante 2014, o que inflacionou o valor em rublos dos depósitos em moedas estrangeiras.
Contudo, não levando em linha de conta a questão da desvalorização cambial do rublo, aquele jornal refere que o volume de depósitos encolheu em 1,5%. O Vedomosti traça um cenário ainda mais negro ao referir que excluindo os juros capitalizados da equação, a queda de valor dos depósitos nos bancos russos poderá ser de até 7,6%.
A recessão da economia russa que está a ser agudizada pelo aumento de crédito malparado e de transferências estatais para compensar o aumento significativo do financiamento da economia, depois de encerrados os mercados de capitais aos bancos russos pelas sanções ocidentais, explica este cenário. A fuga de capitais da Rússia é um dos factores que mais está a contribuir para a recessão da economia russa, cujas perspectivas foram revistas em baixa pela generalidade das organizações internacionais.
O economista-chefe do conglomerado russo Sistema, Yevgeny Nadorshin, citado pelo jornal económico russo, garante que "mesmo uma saída de 1,5% de depósitos seria uma catástrofe, considerando as condições em que isso aconteceu".
* Tudo obra daquele daquele gajo perito em putinices.
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