11/02/2015

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430.
Senso d'hoje

   ALBERTA 
MARQUES FERNANDES
 JORNALISTA DA RTP
 SOBRE ESTAR NA RTP


"Saí de uma casa [SIC] que era uma família que eu ajudei a construir e cheguei a um porta-aviões, com 50 anos de história. Admito que há 13 anos foi um baque imenso a todos os níveis e por um lado vinha com aquela arrogância da juventude, arrogância também de vir de uma TV vencedora, cheia de inovação e de criatividade. Vinha com essa atitude. Olho para trás e reconheço que entrei convencida de que sabia tudo e tive dificuldade em adaptar-me aos métodos, aos processos, à forma de estar da RTP... e a minha reação foi de rejeição e embate."

"Quando vamos para uma empresa temos de ter a humildade de primeiro percebermos onde estamos, o valor das pessoas que lá estão e adaptar-nos. E depois de já estarmos adaptados então vamos lá ver o que podemos fazer de diferente e melhor."

"A RTP que eu conheci há 13 anos não tem nada que ver com a que existe hoje. Deu um salto tecnológico, de eficiência, de produção, de criatividade muito grande. A RTP foi obrigada a mudar muito. A diferença entre a RTP, a SIC e a TVI não é tão grande como era há 13 anos."

"Fazer a RTP Informação durante o dia é mais desafiante. Estamos mais sozinhos, há muito menos gente a trabalhar e está tudo a acontecer. Fazer à noite é mais reflexivo porque a maior parte das coisas já aconteceram, já não há tanta necessidade de improviso, é outro tipo de informação. É mais sereno. Gosto muito da adrenalina do dia."

* Excertos de entrevista ao "JORNAL DE NOTÍCIAS" 


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