15/02/2015

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ESTA SEMANA NO
"OJE"

Estudantes europeus contam 
história do Funchal a turistas

Jovens estudantes oriundos de vários países europeus estão a orientar visitas guiadas no Funchal, no âmbito de um projeto desenvolvido pela Associação Académica da Universidade da Madeira (AAUMA), revelou Carlos Diogo, desta organização.
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“Não são mais do que visitas guiadas a pontos históricos da cidade do Funchal e que são realizadas, quer por estudantes da Universidade da Madeira, quer por voluntários europeus”, explicou, acrescentando que nestes percursos os “guias” utilizam várias línguas, como português, espanhol, inglês, francês, polaco e grego.

Segundo Carlos Diogo, o projeto “History Tellers” consiste em “levar as pessoas [turistas] a esses locais da cidade, contando o Funchal do passado, no Funchal do presente”, sendo um projeto desenvolvido de “segunda-feira a domingo, inclusive nos feriados”.

O ‘History Tellers’ tem um espaço dedicado numa zona comercial da cidade do Funchal, o Armazém do Mercado, e o programa é desenvolvido por jovens provenientes de outras partes da Europa ao abrigo do Programa Erasmus Plus, os quais se candidataram a trabalhar com a Associação Académica da Universidade da Madeira.

O objetivo do ‘History Tellers’ é desenvolver competências nos jovens participantes, nomeadamente ao nível da investigação, “orientados pelos professores da universidade”.

Os jovens que estão a participar neste projeto são oriundos de várias áreas científicas, já formados, mas que optaram por não começar a trabalhar profissionalmente logo após terminarem o curso.
Quando chegam à região recebem formação e, “ao mesmo tempo, ajudam na investigação” da história da cidade, disse Carlos Diogo à agência Lusa.

“Vamos a locais como a Capela do Corpo Santo [zona velha da cidade do Funchal] e explicamos por que razão é que aquela capela lá se encontra e como é que surgiu, que funções teve para a população da cidade, bem como toda a envolvência física à volta da estrutura, de forma a levar as pessoas para as épocas passadas”, exemplificou.

Até ao momento foram implementados dois percursos, um na zona velha da cidade, por ser o primeiro burgo quinhentista, e outro na parte mais ribeirinha do Funchal.

Carlos Diogo frisou que as marcações para as visitas devem ser prévias, com um mínimo de 24 horas de antecedência, ainda que os percursos sejam feitos a qualquer hora, dependendo apenas do horário de funcionamento do espaço que ocupam no Armazém do Mercado.

As visitas podem ser feitas apenas com uma pessoa e um máximo de 30, custando cinco euros por cada uma, e demoram cerca de uma hora.

* Uma bela ideia.

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