28/01/2015

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HOJE NO 
  "JORNAL DE NEGÓCIOS" 

Crise em Angola pode alterar
 "timing" da fábrica da Unicer

O CEO da empresa, João Abecasis diz que a prioridade é defender os postos de trabalho em Portugal. 

A Unicer admite que a crise que se tem verificado em Angola pode alterar os "timings" da abertura da fábrica da empresa naquele país, prevista para 2016.
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Em declarações à margem da apresentação de um livro sobre a história da empresa cervejeira de Leça do Balio, o CEO, João Abecasis, salientou que a unidade "não está de forma alguma comprometida" mas que "os timings" podem ser alterados sobretudo se não estiverem reunidas "as condições de realização do capital dos parceiros" que terão 51% do capital. O CEO não adiantou previsões.

Abecasis recordou ainda que as importações de cerveja a Unicer geram uma receita fiscal não petrolífera de "100 milhões de dólares" para o governo angolano, assim como asseguram 300 postos de trabalho na distribuição, os quais se juntariam mais cerca de 300 na nova fábrica.

Abecasis disse ainda que a prioridade a empresa é "a defesa de postos de trabalho em Portugal" e que esse será o último ponto a ser intervencionado se a queda de receitas em Angola trouxer problemas à empresa. 

* A crise do petróleo não afectará muito o povo angolano que já vive miseravelmente. Afectará os bolsos de Zedu e seus capangas receptadores das receitas da venda do crude. Lamentamos que empresas portuguesas sejam investidoras naquele país, dando cobertura a uma das mais ferozes ditaduras do mundo.

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