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HOJE NO
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Instituto Ricardo Jorge em projecto internacional de
.7,4 milhões para avaliar eficácia de vacinas
Deste trabalho deverão resultar “importantes contributos” para a introdução e adaptação de medidas de prevenção, como, por exemplo, ajudar a definir os grupos-alvo a quem devem ser disponibilizadas as vacinas.
O
Instituto Ricardo Jorge vai avaliar o grau de benefício das vacinas da
gripe para quem as toma, no âmbito de um projecto internacional com um
financiamento superior a sete milhões de euros, anunciou aquele
organismo.
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Designado “I-MOVE+”, o projecto, aprovado na terça-feira pela
Comissão Europeia, tem como objectivo a avaliação da efectividade e
impacto dos programas de vacinação na população com mais de 65 anos.
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) foi uma das
instituições internacionais de saúde pública seleccionadas e
desenvolverá trabalho nas áreas específicas da gripe e da doença
pneumocócica.
“Pretende-se monitorizar, nos cuidados de saúde primários e
hospitalares, a efectividade da vacina antigripal e antipneumocócica na
população com mais de 65 anos de idade. Ou seja, perceber o grau do
benefício destas vacinas para quem as toma, neste caso no referido
escalão etário”, explica o Instituto Ricardo Jorge.
Deste trabalho deverão resultar “importantes contributos” para a
introdução e adaptação de medidas de prevenção, como, por exemplo,
ajudar a definir os grupos-alvo a quem devem ser disponibilizadas as
vacinas.
Criar medidas de prevenção complementares às vacinas, em anos em que
estas sejam menos eficazes do que o esperado, e contribuir para que a
composição das vacinas em anos posteriores seja mais eficaz são outros
dos contributos esperados desta investigação.
O orçamento global do “I-MOVE+” é de 7,4 milhões de euros, no âmbito
do Horizonte 2020 – Programa-Quadro Comunitário de Investigação &
Inovação, dos quais cerca de 5% (370 mil euros) serão geridos pelo
Instituto Ricardo Jorge no âmbito das suas atribuições no projecto.
Esta iniciativa reúne especialistas de institutos de saúde pública e
universidades de vários países, sendo o Instituto Ricardo Jorge uma das
23 entidades integrantes deste consórcio e a única portuguesa.
O estudo tem uma duração prevista de três anos e vai ser desenvolvido
através do Departamento de Epidemiologia e do Departamento de Doenças
Infecciosas do instituto.
* Há 50 anos, havia um reputado pediatra português, professor universitário, que afirmava não estar provado o real benefício das vacinas, chamava-se Norberto Teixeira dos Santos.
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