HOJE NO
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EUA vão reduzir pessoal português
e norte-americano nas Lajes
ao longo do ano
Os Estados Unidos anunciaram hoje uma redução gradual dos trabalhadores portugueses da base das Lajes, Açores, de 900 para 400 pessoas ao longo deste ano, e os civis e militares norte-americanos passarão de 650 para 165.
A informação foi dada pelo embaixador dos Estados Unidos em Lisboa, Robert Sherman, numa conferência de imprensa.
Sherman disse que estas reduções vão permitir ao Governo
norte-americano uma poupança anual de 35 milhões de dólares (29,6
milhões de euros).
Lajes.
Governo dos Açores fala em
"monumental bofetada na
cara do Estado português"
O
presidente do Governo dos Açores disse hoje que a decisão dos EUA sobre
as Lajes é "uma monumental bofetada na cara do Estado português" e
anunciou que vai pedir audiências urgentes ao Presidente da República e
ao primeiro-ministro.
"A imagem que me ocorre é a de uma monumental bofetada na cara do
Estado português. Por todo o esforço diplomático que foi colocado neste
processo, por todo o empenho que aos mais variados níveis do Estado
português foi colocado neste assunto, por tudo aquilo que foi feito,
pela contínua disponibilidade manifestada ainda há dois dias pelo senhor
ministro dos Negócios Estrangeiros para trabalhar com os Estados Unidos
quanto a um bom desfecho sobre este assunto", disse Vasco Cordeiro aos
jornalistas, em Ponta Delgada.
O presidente do executivo açoriano disse que ainda hoje vai pedir
audiências com carácter de urgência ao Presidente da República, Cavaco
Silva, e ao primeiro-ministro, Passos Coelho, "uma vez que a palavra
está agora do lado do Estado português”.
Vasco Cordeiro lembrou que "ainda há dois dias" o ministro Rui
Machete afirmou que "o desfecho" do processo das Lajes poderia ter "um
impacto nas relações bilaterais entre Portugal e os Estados Unidos da
América [EUA]".
"Pois muito bem, o desfecho é conhecido e importa agora passar das palavras aos actos",afirmou.
* Há anos que a redução dos efectivos na Base das Lajes é notícia, não pode ser surpresa. Mas o portuguesinho governante fica agora muito indignado e atónito. Durante anos os governos nacional e regional não ligaram pevide ao assunto nem ponderaram em alternativas para este desfecho.
Agora lamentam-se, porreiro pá!
.
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