08/01/2015

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HOJE NO
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EUA vão reduzir pessoal português
 e norte-americano nas Lajes 
ao longo do ano

Os Estados Unidos anunciaram hoje uma redução gradual dos trabalhadores portugueses da base das Lajes, Açores, de 900 para 400 pessoas ao longo deste ano, e os civis e militares norte-americanos passarão de 650 para 165. 

A informação foi dada pelo embaixador dos Estados Unidos em Lisboa, Robert Sherman, numa conferência de imprensa. 


Sherman disse que estas reduções vão permitir ao Governo norte-americano uma poupança anual de 35 milhões de dólares (29,6 milhões de euros).


Lajes. 
Governo dos Açores fala em 
"monumental bofetada na 
cara do Estado português"

O presidente do Governo dos Açores disse hoje que a decisão dos EUA sobre as Lajes é "uma monumental bofetada na cara do Estado português" e anunciou que vai pedir audiências urgentes ao Presidente da República e ao primeiro-ministro. 

"A imagem que me ocorre é a de uma monumental bofetada na cara do Estado português. Por todo o esforço diplomático que foi colocado neste processo, por todo o empenho que aos mais variados níveis do Estado português foi colocado neste assunto, por tudo aquilo que foi feito, pela contínua disponibilidade manifestada ainda há dois dias pelo senhor ministro dos Negócios Estrangeiros para trabalhar com os Estados Unidos quanto a um bom desfecho sobre este assunto", disse Vasco Cordeiro aos jornalistas, em Ponta Delgada. 

O presidente do executivo açoriano disse que ainda hoje vai pedir audiências com carácter de urgência ao Presidente da República, Cavaco Silva, e ao primeiro-ministro, Passos Coelho, "uma vez que a palavra está agora do lado do Estado português”. 

Vasco Cordeiro lembrou que "ainda há dois dias" o ministro Rui Machete afirmou que "o desfecho" do processo das Lajes poderia ter "um impacto nas relações bilaterais entre Portugal e os Estados Unidos da América [EUA]". 

"Pois muito bem, o desfecho é conhecido e importa agora passar das palavras aos actos",afirmou. 

* Há anos que a redução dos efectivos na Base das Lajes é notícia, não pode ser surpresa. Mas o portuguesinho governante fica agora muito indignado e atónito. Durante anos os governos nacional e regional não ligaram pevide ao assunto nem ponderaram em alternativas para este desfecho.
Agora lamentam-se, porreiro pá!



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