Portas desafia partidos a proporem
. alterações aos vistos gold em Dezembro
Vice-primeiro-ministro lembrou ao PS que foi António
Costa que desenvolveu vistos do empreendedor e que já defenderam a
atracção do investimento chinês.
.
.
Paulo Portas mostrou hoje a abertura do Governo para
aperfeiçoar o modelo dos vistos dourados e desafiou todos os grupos
parlamentares a apresentarem propostas em Dezembro.
.
O vice-primeiro-ministro, que está a dar explicações no Parlamento
sobre o programa, terminou com este repto a sua reacção ao PS, que, pela
voz do deputado Pita Ameixa, quis saber se Portas "nunca se interrogou"
sobre possíveis crimes em torno dos vistos dourados e se não iria tirar
consequências políticas.
Portas recusou-se a responder à maioria das dez perguntas colocadas
por Pita Ameixa por entender que mexiam com o processo judicial em curso
e limitou-se a dizer que a decisão de Miguel Macedo em demitir-se foi
"pessoal" e sobre "um caso concreto". E mais não disse, mas ficou claro
que para Portas a sua demissão está fora de questão.
O vice-primeiro-ministro, 'pai' dos vistos gold em Portugal, disse
que apresentadas as propostas pelos partidos o Governo está aberto a um
"entendimento" para "melhorar" o programa, mas deixou claro que não vai
acabar com os vistos gold.
Numa jogada contra o PS, Portas citou uma frase dita em 2007 pelo
então ministro da Administração Interna António Costa: "A terceira
medida que gostava de salientar é a da simplificação da concessão de
autorização de residência a estrangeiros que desenvolvam uma actividade
empresarial no país, contribuindo, assim, para a atracção de
investimento, criador de emprego e riqueza".
Portas lembrou ainda que este governo recebeu um requerimento do PS,
com deputados do PCP, onde estes falavam da importância económica da
República Popular da China e pediam que fosse facilitado o investimento.
"Aqui todos têm consciência da importância. Não estão preocupados com
vistos gold, mas em pedir eleições", atirou o vice-primeiro-ministro,
que voltou a frisar as vantagens do programa para a captação de receita,
para a retoma do sector imobiliário e, até, para o endividamento do
país através da captação de poupança estrangeira.
* O grande timoneiro dos "TUGAGOLD" tem muito patuá. Os "TUGAGOLD" proporcionaram a entrada de dinheiro para o sector imobiliário, mas não foi um montante de excepção.
Venderam-se condomínios e andares a troco de os novos proprietários poderem circular à vontade no espaço europeu e jogarem noutros "monopólios". Empregos criados não chegaram a duas dezenas, desenvolvimento no sector produtivo "0".
Já conhecemos as ladaínhas do dr. Portas desde os tempos do "Independente", na altura em que dizia que só deixava o jornal quando vendesse mais um exemplar do que o "Expresso".
Se os "TUGAGOLD" fossem processos limpos não teriam acontecido estas demissões no topo da Administração Pública.
Ah! Ainda falta esclarecer aquele milhãozito a que a eurodeputada Ana Gomes se referiu em entrevista ao "Diário de Notícias"
.
Sem comentários:
Enviar um comentário