Plano de combate à violência doméstica
. dos Açores com 40 medidas específicas
O segundo plano de prevenção e combate à violência doméstica dos
Açores vai abranger quatro áreas de intervenção concretizadas em 40
medidas, dando enfoque à formação de técnicos e alargamento a outras
entidades parceiras, municípios e agentes culturais e desportivos.
“Existem duas áreas em que há um maior enfoque e alargamento.
Uma delas é o envolvimento de outras entidades parceiras,
designadamente os municípios, os agentes culturais e desportivos.
.
Podemos também sinalizar a área da formação aos técnicos que trabalham com idosos, com pessoas portadoras de deficiência, com ações de formação, no sentido de lhes dar as ferramentas necessárias a trabalhar adequadamente com as potenciais vítimas de violência”, disse a secretária regional da Solidariedade Social.
Andreia Cardoso falava à margem da apresentação do II Plano Regional de Prevenção e Combate à Violência Doméstica e de Género dos Açores, que terá componentes dirigidas à prevenção, à proteção e apoio às vítimas e intervenção junto dos agressores, à formação de profissionais e à monitorização do fenómeno a nível regional.
O primeiro plano iniciou-se em 2010, com seis áreas de intervenção, e segundo Andreia Cardoso, a sua implementação “correu muito bem, com enorme sucesso”.
Andreia Cardoso sublinhou, por exemplo, que neste novo plano há uma componente dirigida à formação de técnicos e outros colaboradores que lidam diretamente com os públicos-alvo eleitos e o aprofundamento deste trabalho em rede e em parceria com as diversas instituições.
"É um trabalho transversal a diversas áreas do Governo Regional, designadamente a nível da educação e saúde", acresentou.
Em relação aos agressores, lembrou que há um programa específico, que inclusive "já foi referenciado a nível nacional como um bom exemplo, que é feito com vítimas e agressores", o designado programa Contigo, que visa "evitar a reincidência".
Este II Plano, que além da aposta na prevenção, também visa a melhoria da articulação entre tribunais criminais e cíveis, tem como uma das estratégias "prevenir, informar e sensibilizar" a população para uma cultura de não-violência, mudar mentalidades e envolver vários setores da sociedade.
A segunda área de intervenção é "proteger e apoiar as vítimas e intervir junto dos agressores", o que passa também, entre outros aspetos, pela consolidação dos programas de intervenção.
Formar e qualificar os profissionais é outra área estratégica, que prevê a criação de uma plataforma on-line, enquanto que a quarta área - “conhecer e monitorizar” - permitirá aprofundar o conhecimento do fenómeno a nível regional.
Questionada sobre os números da violência doméstica nos Açores, Andreia Cardoso admitiu que as "sinalizações e casos acompanhados são maiores" mas justificou que "existe uma rede de suporte que garante às vítimas o apoio", daí que estejam "predispostas a sinalizar e a procurar estas respostas exatamente porque elas existem".
* Tudo é bom para combater a violência doméstica.
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Podemos também sinalizar a área da formação aos técnicos que trabalham com idosos, com pessoas portadoras de deficiência, com ações de formação, no sentido de lhes dar as ferramentas necessárias a trabalhar adequadamente com as potenciais vítimas de violência”, disse a secretária regional da Solidariedade Social.
Andreia Cardoso falava à margem da apresentação do II Plano Regional de Prevenção e Combate à Violência Doméstica e de Género dos Açores, que terá componentes dirigidas à prevenção, à proteção e apoio às vítimas e intervenção junto dos agressores, à formação de profissionais e à monitorização do fenómeno a nível regional.
O primeiro plano iniciou-se em 2010, com seis áreas de intervenção, e segundo Andreia Cardoso, a sua implementação “correu muito bem, com enorme sucesso”.
Andreia Cardoso sublinhou, por exemplo, que neste novo plano há uma componente dirigida à formação de técnicos e outros colaboradores que lidam diretamente com os públicos-alvo eleitos e o aprofundamento deste trabalho em rede e em parceria com as diversas instituições.
"É um trabalho transversal a diversas áreas do Governo Regional, designadamente a nível da educação e saúde", acresentou.
Em relação aos agressores, lembrou que há um programa específico, que inclusive "já foi referenciado a nível nacional como um bom exemplo, que é feito com vítimas e agressores", o designado programa Contigo, que visa "evitar a reincidência".
Este II Plano, que além da aposta na prevenção, também visa a melhoria da articulação entre tribunais criminais e cíveis, tem como uma das estratégias "prevenir, informar e sensibilizar" a população para uma cultura de não-violência, mudar mentalidades e envolver vários setores da sociedade.
A segunda área de intervenção é "proteger e apoiar as vítimas e intervir junto dos agressores", o que passa também, entre outros aspetos, pela consolidação dos programas de intervenção.
Formar e qualificar os profissionais é outra área estratégica, que prevê a criação de uma plataforma on-line, enquanto que a quarta área - “conhecer e monitorizar” - permitirá aprofundar o conhecimento do fenómeno a nível regional.
Questionada sobre os números da violência doméstica nos Açores, Andreia Cardoso admitiu que as "sinalizações e casos acompanhados são maiores" mas justificou que "existe uma rede de suporte que garante às vítimas o apoio", daí que estejam "predispostas a sinalizar e a procurar estas respostas exatamente porque elas existem".
* Tudo é bom para combater a violência doméstica.
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