HOJE NO
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Paulo Morais pondera ir a votos.
“Se achar que posso ser útil, avançarei”
Ex-autarca admite entrar na política activa. Está em reflexão e atento a legislativas e presidenciais.
Paulo
Morais pondera vir a entrar na política activa para agitar as águas.
Conhecido por ter um discurso anticorrupção e muito crítico da classe
política, o ex- -autarca do Porto admite ao i que está a
ponderar encabeçar um projecto político. Com que objectivo? Não
concretiza, mas terá em vista as próximas legislativas ou presidenciais.
A única certeza de Paulo Morais neste momento é que está a "reflectir sobre a possibilidade de regressar à política activa, tendo em conta o longo período eleitoral" que se aproxima. Decepcionado com o estado actual da política nacional, o presidente da Transparência e Integridade - Associação Cívica (TIAC) afasta, porém, a ideia de voltar a ter "militância partidária".
Paulo Morais olha para o parlamento e diz que os partidos tradicionais "estão demasiado degradados", mas também não encontra alternativas para levar avante o seu projecto de "regeneração da democracia". Está convencido aliás de que os grandes partidos estão longe de querer reformar o sistema e os pequenos "não têm dimensão" nem trazem "soluções".
"Os deputados estão ao serviço de quem os financiou e não de quem os elegeu"
"Há uma troca permanente de cadeiras entre o governo e os bancos e construtoras, que são quem financia os partidos"
"O centro de corrupção em Portugal tem sido a Assembleia da República, pela presença de deputados que são, simultaneamente, administradores de empresas"
7 NOVEMBRO 2011
Nesse caso, o que resta? Nem Paulo Morais - visto como o braço-direito de Rui Rio na Câmara do Porto, até ter sido excluído das listas pelo PSD, em 2005 - tem ainda uma resposta. A "reflexão" vai continuar até "ao final do ano", altura em que deverá decidir o seu futuro. "Se achar que posso ter um contributo útil, avançarei", diz ao i.
Os pequenos partidos são sempre uma porta de entrada na política activa e o ex--vereador do PSD vai colaborar em breve com o MPT - por onde passou Marinho Pinto. José Inácio Faria, eleito para o Parlamento Europeu nas últimas europeias, admite que tem tido "algumas conversas" com Paulo Morais, mas "estritamente" no âmbito da sua "actuação enquanto eurodeputado interessado em organizar ciclos de seminários e conferências sobre questões de transparência e do combate à corrupção".
"O exercício do mandato de deputado exige de nós um sacrifício pessoal e profissional, mas cada um sabe até onde quer levar o seu sacrifício"
19 JUNHO 2011
Se houve convites, ninguém assume. O ex-autarca sublinha que esta reflexão é "pessoal" e que as colaborações com o MPT acontecem com a mesma naturalidade com que trabalha com a eurodeputada Ana Gomes, o eurodeputado Nuno Melo ou várias instituições com as quais tem reforçado a mensagem do combate à corrupção.
O eurodeputado José Inácio Faria também nega ter abordado o assunto "legislativas" ou sequer "presidenciais" com o presidente da TIAC, mas, questionado pelo i, deixa rasgados elogios: "Caso o Dr. Paulo Morais decida retomar as suas actividades políticas, o MPT aplaudirá essa decisão, que considera positiva e muito necessária à democracia portuguesa."
"Grande parte da dívida pública e privada é fruto da corrupção e não dos alegados excessos dos portugueses"
"Na Alemanha há pessoas [acusadas de corrupção] a dormir todos os dias na cadeia "
MAIO 2013
Se o ex-autarca se decidir por um regresso - "o que espero faça rapidamente, porque o país precisa dele" -, Inácio Faria garante que o MPT "estará sempre à sua inteira disposição para com ele colaborar na definição de um programa de reformas político-sociais" que tenham como horizonte um "futuro melhor" para os portugueses e a "dignificação" da classe política.
* Pessoas como ele são sempre bem vindas mas não para o grupo folclórico do MPT.
A única certeza de Paulo Morais neste momento é que está a "reflectir sobre a possibilidade de regressar à política activa, tendo em conta o longo período eleitoral" que se aproxima. Decepcionado com o estado actual da política nacional, o presidente da Transparência e Integridade - Associação Cívica (TIAC) afasta, porém, a ideia de voltar a ter "militância partidária".
Paulo Morais olha para o parlamento e diz que os partidos tradicionais "estão demasiado degradados", mas também não encontra alternativas para levar avante o seu projecto de "regeneração da democracia". Está convencido aliás de que os grandes partidos estão longe de querer reformar o sistema e os pequenos "não têm dimensão" nem trazem "soluções".
"Os deputados estão ao serviço de quem os financiou e não de quem os elegeu"
"Há uma troca permanente de cadeiras entre o governo e os bancos e construtoras, que são quem financia os partidos"
"O centro de corrupção em Portugal tem sido a Assembleia da República, pela presença de deputados que são, simultaneamente, administradores de empresas"
7 NOVEMBRO 2011
Nesse caso, o que resta? Nem Paulo Morais - visto como o braço-direito de Rui Rio na Câmara do Porto, até ter sido excluído das listas pelo PSD, em 2005 - tem ainda uma resposta. A "reflexão" vai continuar até "ao final do ano", altura em que deverá decidir o seu futuro. "Se achar que posso ter um contributo útil, avançarei", diz ao i.
Os pequenos partidos são sempre uma porta de entrada na política activa e o ex--vereador do PSD vai colaborar em breve com o MPT - por onde passou Marinho Pinto. José Inácio Faria, eleito para o Parlamento Europeu nas últimas europeias, admite que tem tido "algumas conversas" com Paulo Morais, mas "estritamente" no âmbito da sua "actuação enquanto eurodeputado interessado em organizar ciclos de seminários e conferências sobre questões de transparência e do combate à corrupção".
"O exercício do mandato de deputado exige de nós um sacrifício pessoal e profissional, mas cada um sabe até onde quer levar o seu sacrifício"
19 JUNHO 2011
Se houve convites, ninguém assume. O ex-autarca sublinha que esta reflexão é "pessoal" e que as colaborações com o MPT acontecem com a mesma naturalidade com que trabalha com a eurodeputada Ana Gomes, o eurodeputado Nuno Melo ou várias instituições com as quais tem reforçado a mensagem do combate à corrupção.
O eurodeputado José Inácio Faria também nega ter abordado o assunto "legislativas" ou sequer "presidenciais" com o presidente da TIAC, mas, questionado pelo i, deixa rasgados elogios: "Caso o Dr. Paulo Morais decida retomar as suas actividades políticas, o MPT aplaudirá essa decisão, que considera positiva e muito necessária à democracia portuguesa."
"Grande parte da dívida pública e privada é fruto da corrupção e não dos alegados excessos dos portugueses"
"Na Alemanha há pessoas [acusadas de corrupção] a dormir todos os dias na cadeia "
MAIO 2013
Se o ex-autarca se decidir por um regresso - "o que espero faça rapidamente, porque o país precisa dele" -, Inácio Faria garante que o MPT "estará sempre à sua inteira disposição para com ele colaborar na definição de um programa de reformas político-sociais" que tenham como horizonte um "futuro melhor" para os portugueses e a "dignificação" da classe política.
* Pessoas como ele são sempre bem vindas mas não para o grupo folclórico do MPT.
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