31/10/2014

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HOJE NO
"DIÁRIO  DE NOTÍCIAS"

Tribunal proíbe enfermeira de se
. aproximar a um metro de outras pessoas

Depois de ter desafiado as autoridades para dar um passeio de bicicleta, Kaci Hickox está proibida de ir a locais com muita gente. Mas pode sair de casa. 
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O Estado do Maine conseguiu uma ordem judicial que restringe os movimentos da enfermeira, que chegou há uma semana da Serra Leoa, onde tratou doentes com ébola, e que foi obrigada a permanecer de quarentena, primeiro pelo governador de Nova Jérsia, e depois pelo do Maine, onde reside.

Um juiz obrigou Kaci Hickox a permanecer a cerca de um metro de distância de outras pessoas e a coordenar as suas deslocações com as autoridades. 


A enfermeira está proibida de sair da sua cidade, Fort Kent, mas pode sair de casa, devendo evitar zonas de grande movimento, como centros comerciais.

Esta decisão judicial surgiu na quinta-feira à noite, dia em que, logo de manhã, a enfermeira desafiou as autoridades para ir dar um passeio de bicicleta com o companheiro.

Kaci Hickox alegava que a quarentena que lhe foi imposta pelo governador do Maine era ilegal, injusta e uma violação dos seus direitos humanos, uma vez que não apresenta sintomas de estar infetada com o vírus do ébola e que todas as análises que efetuou tiveram resultado negativo.

Apesar de ter os seus movimentos condicionados até dia 12, a enfermeira tem agora autorização legal para sair de casa. 

*  Tem resultados negativos e é tratada quase como culpada de ter ébola, a justiça prepotente para os mais frágeis  também é à escala global. Se fosse um banqueiro ou quiçá um juíz, com ébola iriam para um "hospitel".

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