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"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
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Políticas orçamentais põem em
causa a UE, diz Merkel
A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou hoje que cabe a cada Estado
membro da UE cumprir as suas promessas em termos de políticas
orçamentais, mas avisou que a credibilidade do bloco está a ser posta em
causa.
"O crescimento sustentável e
de longo prazo só pode ser atingido tendo por base políticas orçamentais
sólidas. Trata-se da credibilidade da UE", disse Merkel, horas depois
de a França ter confirmado que não irá cumprir a sua meta do défice e
que precisa de mais dois anos, até 2017, para o fazer.
A França do Presidente François Hollande e do primeiro-ministro Manuel Valls diz-se comprometida com reformas que permitam cortar 50 mil milhões de euros na despesa do Estado e melhorar as contas do país. Hollande afirmou na sua última conferência de imprensa semestral que não é viável equilibrar as contas públicas e em simultâneo promover o crescimento económico. E Valls foi depois a Berlim tentar convencer a chanceler alemã do empenho francês em fazer reformas, mas a chanceler não se comprometeu com a flexibilização das metas do défice.
"Não estamos ainda em situação de dizer que já ultrapassámos a crise. Por isso, é importante que todos cumpram os seus compromissos e obrigações de forma credível", disse Merkel, sem nomear países. "Isto só pode ser feito pelos próprios Estados membros. É da responsabilidade de cada um fazer o seu trabalho de casa para estimular a competitividade".
* Frau Merkel em versão mandona.
A França do Presidente François Hollande e do primeiro-ministro Manuel Valls diz-se comprometida com reformas que permitam cortar 50 mil milhões de euros na despesa do Estado e melhorar as contas do país. Hollande afirmou na sua última conferência de imprensa semestral que não é viável equilibrar as contas públicas e em simultâneo promover o crescimento económico. E Valls foi depois a Berlim tentar convencer a chanceler alemã do empenho francês em fazer reformas, mas a chanceler não se comprometeu com a flexibilização das metas do défice.
"Não estamos ainda em situação de dizer que já ultrapassámos a crise. Por isso, é importante que todos cumpram os seus compromissos e obrigações de forma credível", disse Merkel, sem nomear países. "Isto só pode ser feito pelos próprios Estados membros. É da responsabilidade de cada um fazer o seu trabalho de casa para estimular a competitividade".
* Frau Merkel em versão mandona.
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