HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
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Vendas da Central de Cervejas na
Guiné Bissau crescem 1.200%
Os países africanos de língua francesa e inglesa também são a nova aposta de exportação.
Até iniciar a produção de cerveja Sagres em Angola, a
Sociedade Central de Cervejas (SCC) aposta no reforço da estratégia de
exportação que está a garantir crescimento e sustentabilidade do
negócio. A Guiné Bissau é agora um novo mercado onde o crescimento de
vendas ascende a 1.200% em 2013.
O director de comunicação e
relações institucionais da SCC, Nuno Pinto Magalhães, revelou ao Diário
Económico, à margem da apresentação da Sagres Clássica para o mercado
brasileiro, que o grupo reforçou "muito a posição na Guiné", onde
cresceu 1.200%.
A mesma fonte salientou que as vendas atingiram
os 1.400 milhões de litros no ano passado, quando antes não passava dos
70 mil litros. Perante o cenário de crescimento, Nuno Pinto Magalhães já
colocou a fasquia ainda mais alta: "Este ano devemos fazer quase três
milhões de litros."
O administrador da empresa liderada por
Ronald den Elzen realçou que a Guiné "é um exemplo concreto de um
crescimento que resulta também da reorganização do ‘route to market' ao
nível de parceiros". A SCC apostou num parceiro local que ajudou a que a
quota passasse "de cerca de 2% para os mais de 30% de hoje, isto num
país onde não há indústria local e o peso e apetência pelas cervejas
importadas é grande, sem esquecer a afinidade portuguesa".
Nuno
Pinto Magalhães lembra que a empresa está em novos mercados africanos
onde já vende "bastante" e onde "já ultrapassa as afinidades
linguísticas". A SCC está a vender "para mercados africanos de língua
francesa e inglesa como a Costa do Marfim", onde entrou ainda este ano. A
mesma fonte reitera que "a exportação continua a ser um factor de
crescimento e sustentabilidade do negócio, sobretudo numa altura em que o
mercado está em contracção".
Sobre o projecto de produção em
Angola - onde assinou com a Sodiba de Isabel dos Santos um contrato de
‘Trade Mark License Agreement' (Licença de exploração de marca) -, Nuno
Pinto Magalhães garante que se mantém "o que estava previsto". "Segundo
informação da empresa o início da produção da marca Sagres está agendado
para 2016."
Até lá, a única cerveja produzida fora de Portugal é
a Sagres Clássica pensada para o consumidor brasileiro. Para já, apenas
é vendida no Rio de Janeiro onde tem um potencial de uma população que
ascende a 14 milhões. Só depois de consolidar neste mercado, é que a SCC
irá estudar a entrada noutros estados brasileiros.
* Os números são assustadores quanto á capacidade de consumo de álcool, mais assustadora é a miséria em que vive a Guiné-Bissau, sem comida saudável, educação, saúde e abutres nas ruas à espera de ver um cadáver e com dinheiro para consumir esta cerveja toda.
E ainda há um administrador que se vangloria deste super consumo que só anestesia a população....um orgulho!
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