01/10/2014

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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Vendas da Central de Cervejas na 
Guiné Bissau crescem 1.200% 

Os países africanos de língua francesa e inglesa também são a nova aposta de exportação. 

Até iniciar a produção de cerveja Sagres em Angola, a Sociedade Central de Cervejas (SCC) aposta no reforço da estratégia de exportação que está a garantir crescimento e sustentabilidade do negócio. A Guiné Bissau é agora um novo mercado onde o crescimento de vendas ascende a 1.200% em 2013. 

O director de comunicação e relações institucionais da SCC, Nuno Pinto Magalhães, revelou ao Diário Económico, à margem da apresentação da Sagres Clássica para o mercado brasileiro, que o grupo reforçou "muito a posição na Guiné", onde cresceu 1.200%.

A mesma fonte salientou que as vendas atingiram os 1.400 milhões de litros no ano passado, quando antes não passava dos 70 mil litros. Perante o cenário de crescimento, Nuno Pinto Magalhães já colocou a fasquia ainda mais alta: "Este ano devemos fazer quase três milhões de litros."

O administrador da empresa liderada por Ronald den Elzen realçou que a Guiné "é um exemplo concreto de um crescimento que resulta também da reorganização do ‘route to market' ao nível de parceiros". A SCC apostou num parceiro local que ajudou a que a quota passasse "de cerca de 2% para os mais de 30% de hoje, isto num país onde não há indústria local e o peso e apetência pelas cervejas importadas é grande, sem esquecer a afinidade portuguesa".

Nuno Pinto Magalhães lembra que a empresa está em novos mercados africanos onde já vende "bastante" e onde "já ultrapassa as afinidades linguísticas". A SCC está a vender "para mercados africanos de língua francesa e inglesa como a Costa do Marfim", onde entrou ainda este ano. A mesma fonte reitera que "a exportação continua a ser um factor de crescimento e sustentabilidade do negócio, sobretudo numa altura em que o mercado está em contracção".

Sobre o projecto de produção em Angola - onde assinou com a Sodiba de Isabel dos Santos um contrato de ‘Trade Mark License Agreement' (Licença de exploração de marca) -, Nuno Pinto Magalhães garante que se mantém "o que estava previsto". "Segundo informação da empresa o início da produção da marca Sagres está agendado para 2016."

Até lá, a única cerveja produzida fora de Portugal é a Sagres Clássica pensada para o consumidor brasileiro. Para já, apenas é vendida no Rio de Janeiro onde tem um potencial de uma população que ascende a 14 milhões. Só depois de consolidar neste mercado, é que a SCC irá estudar a entrada noutros estados brasileiros.

* Os números são assustadores quanto á capacidade de consumo de álcool, mais assustadora é a miséria em que vive a Guiné-Bissau, sem comida saudável, educação, saúde e abutres nas ruas à espera de ver um cadáver e com dinheiro para consumir esta cerveja toda.
E ainda há um administrador que se vangloria deste super consumo que só anestesia a população....um orgulho!


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