HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
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Faculdade de Medicina Dentária
fecha clínica
A Clínica Externa da
Faculdade de Medicina Dentária de Lisboa vai fechar a 31 de outubro, na
sequência "de irregularidades" encontradas por uma auditoria do Tribunal
de Contas, disse à Lusa o diretor do estabelecimento de ensino.
O anúncio foi feito este sábado pelo diretor da Faculdade de Medicina
Dentária, João Aquino Marques, depois de um relatório do Tribunal de
Contas, no qual é referido que a existência daquela unidade não está
prevista nos estatutos da faculdade e não tem licença da Administração
Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo ou de qualquer outra entidade
para funcionar.
Embora o Tribunal de Contas considere "não estar em causa a qualidade
dos serviços prestados" e reconheça a "função social prestada a
estratos desfavorecidos da população", sublinha que a clínica deve
"observar as normas e boas práticas aplicáveis às entidades públicas e
às atividades prosseguidas".
Para João Aquino Marques, a Clínica Externa faz parte "da orgânica da
Faculdade", não a considerando uma "unidade privada" que requeira
licenciamento por parte do regulador da Saúde, e sublinhando que a mesma
tem funcionado ao longo dos últimos 10 anos como "extensão do serviço
da universidade", opinião partilhada pelo secretário-coordenador, Dário
Vilela.
"As instituições procuram meios de financiamento e, na altura,
pareceu-nos uma boa ideia abrir a faculdade à população geral. A clínica
externa ou integrada é um serviço hospitalar com médicos, depende da
faculdade, utiliza as suas instalações e é uma fonte de receitas",
explicou o diretor da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de
Lisboa, João Aquino Marques.
A clínica externa funciona há cerca de dez anos, dá emprego a 60
pessoas, das quais 42 médicos dentistas, e atende cerca de 20 mil
pessoas, sendo responsável por um acréscimo de 50% às 45 mil consultas
realizadas pela faculdade.Do valor pago na consulta pelos doentes, 40 % é
para os médicos dentistas, 60% para a faculdade.
* Os juízes do Tribunal de Contas são pessoas sérias e têm de fazer cumprir a lei, um tribunal não pode ser permissivo.
O trabalho da clínica da FMD tem sido excelente quer na sua práctica que nos enormes benefícios que tem prestado ao país pelo apoio que tem dado às famílias mais carenciadas.
Existe um imbróglio de carácter jurídico/admnistrativo que a direcção da FMD negligenciou ou não procedeu convenientemente, há que corrigir para a clínica continuar a produzir sorrisos mais saudáveis.
Não critiquem o Tribunal de Contas, já chega o governo que para justificar os erros clamorosos em matéria fiscal critica o Tribunal Contitucional.
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