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NATO cria força de reacção com 4 mil
. soldados para travar Rússia
Detalhes
foram avançados por Rasmussen antes da cimeira desta semana em Gales e
após Merkel ter travado tentativa semelhante de Tusk
Donald
Tusk, o primeiro-ministro polaco, que, sexta-feira, foi nomeado
sucessor de Herman Van Rompuy na liderança do Conselho Europeu, já tinha
sugerido em Março que a NATO enviasse para a Polónia "uma força
permanente de 10 mil soldados" para travar os alegados avanços russos
enquadrados pelo conflito que o Leste da Ucrânia atravessa há vários
meses.
A proposta de Tusk, apresentada com o apoio forte dos países dos Balcãs, situados nessa região periclitante, tinha sido rejeitada há duas semanas pela chanceler alemã, Angela Merkel, que durante uma visita à Letónia sublinhou - em curiosa convergência com a postura de Moscovo - que estacionar uma força permanente na região violaria o acordo de 1997 entre a Rússia e a NATO sobre a colocação de tropas da aliança na Europa.
Para contornar a violação mas ainda assim dar resposta aos receios do Ocidente de uma maior expansão territorial russa que viola a soberania da Ucrânia, Anders Fogh Rasmussen disse ontem que, na cimeira do final desta semana no País de Gales, será oficialmente anunciada a criação de uma "força de intervenção rápida" com cerca de 4 mil soldados, que apesar de não ficar estacionada como força permanente na Polónia, estará "pronta a ser enviada muito rapidamente [para um local] e responder com dureza, caso necessário", a qualquer agressão aos aliados.
Dizem os analistas que, quando a deposição de Viktor Yanukovitch levou a Crimeia a votar em referendo pela secessão da Ucrânia, levando a Rússia a anexar a região autónoma a 8 de Março, a NATO ficou "surpresa" com a "rapidez" com que Moscovo preparou e enviou uma força militar para o território.
Os líderes da NATO vêem também nisso uma ameaça e reconhecem que, nos últimos anos, a aliança não tem tido capacidade de responder com rapidez e eficácia a ameaças externas. Por essa razão, e apesar de já existir uma força de reacção, será aprovada na quinta-feira a criação de uma força de intervenção mais rápida, que não porá contudo em risco o acordo assinado com a Rússia, garantiu Rasmussen, defendendo ainda a ideia de Merkel de não fazer sentido na actual ordem mundial ter uma força permanente na Polónia. "Poucas coisas na vida são permanentes", disse o líder da NATO, que em Outubro abandona o cargo, substituído por Jens Stoltenberg.
* No assunto Ucrânia, União Europeia e Estados Unidos parecem duas crianças a quem Putin muda a fralda, só fazem merda.
A proposta de Tusk, apresentada com o apoio forte dos países dos Balcãs, situados nessa região periclitante, tinha sido rejeitada há duas semanas pela chanceler alemã, Angela Merkel, que durante uma visita à Letónia sublinhou - em curiosa convergência com a postura de Moscovo - que estacionar uma força permanente na região violaria o acordo de 1997 entre a Rússia e a NATO sobre a colocação de tropas da aliança na Europa.
Para contornar a violação mas ainda assim dar resposta aos receios do Ocidente de uma maior expansão territorial russa que viola a soberania da Ucrânia, Anders Fogh Rasmussen disse ontem que, na cimeira do final desta semana no País de Gales, será oficialmente anunciada a criação de uma "força de intervenção rápida" com cerca de 4 mil soldados, que apesar de não ficar estacionada como força permanente na Polónia, estará "pronta a ser enviada muito rapidamente [para um local] e responder com dureza, caso necessário", a qualquer agressão aos aliados.
Dizem os analistas que, quando a deposição de Viktor Yanukovitch levou a Crimeia a votar em referendo pela secessão da Ucrânia, levando a Rússia a anexar a região autónoma a 8 de Março, a NATO ficou "surpresa" com a "rapidez" com que Moscovo preparou e enviou uma força militar para o território.
Os líderes da NATO vêem também nisso uma ameaça e reconhecem que, nos últimos anos, a aliança não tem tido capacidade de responder com rapidez e eficácia a ameaças externas. Por essa razão, e apesar de já existir uma força de reacção, será aprovada na quinta-feira a criação de uma força de intervenção mais rápida, que não porá contudo em risco o acordo assinado com a Rússia, garantiu Rasmussen, defendendo ainda a ideia de Merkel de não fazer sentido na actual ordem mundial ter uma força permanente na Polónia. "Poucas coisas na vida são permanentes", disse o líder da NATO, que em Outubro abandona o cargo, substituído por Jens Stoltenberg.
* No assunto Ucrânia, União Europeia e Estados Unidos parecem duas crianças a quem Putin muda a fralda, só fazem merda.
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