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"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
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Equipa de Vítor Bento confirma
saída do Novo Banco
A equipa de gestão do Novo Banco liderada por Vítor Bento confirmou
hoje, em comunicado, que durante a semana apresentou ao Fundo de
Resolução e ao Banco de Portugal a intenção de renunciar aos cargos
desempenhados na administração da entidade.
"Em face da especulação mediática
sobre o assunto, confirmamos que durante esta semana comunicámos ao
Fundo de Resolução e ao Banco de Portugal a intenção de renunciar aos
cargos desempenhados na administração do Novo Banco, dando tempo para
que pudesse ser preparada uma substituição tranquila", lê-se no
documento assinado por Vítor Bento (presidente), José Honório
(vice-presidente) e João Moreira Rato (administrador financeiro).
"Gostaríamos de salientar que não saímos em conflito com ninguém, mas apenas porque as circunstâncias alteraram profundamente a natureza do desafio com base no qual aceitáramos esta missão em meados de julho", sublinham os responsáveis, que assumiram funções há apenas dois meses.
"Gostaríamos de salientar que não saímos em conflito com ninguém, mas apenas porque as circunstâncias alteraram profundamente a natureza do desafio com base no qual aceitáramos esta missão em meados de julho", sublinham os responsáveis, que assumiram funções há apenas dois meses.
E acrescentam: "Entretanto, contribuímos para a
estabilização do banco, pusemos em marcha as ações necessárias para a
normalização e melhoria do seu funcionamento e lançámos a elaboração de
um plano de médio prazo. E foi já encetado um processo para a rápida
venda do banco, gerido pelo Fundo de Resolução e pelo Banco de
Portugal".
Devido às razões acima enunciadas, os três gestores
entenderam "ser agora oportuno passar o testemunho a uma outra equipa de
gestão".
Em jeito de despedida, Vítor Bento, José Honório e João
Moreira Rato dizem acreditar que "o Novo Banco é uma grande instituição,
com gente muito dedicada, clientes leais e uma atividade de negócio que
pode dar um importante contributo para a recuperação da economia
portuguesa".
No dia 03 de agosto, o BdP tomou o controlo do Banco
Espírito Santo (BES), depois de o banco ter apresentado prejuízos
semestrais de 3,6 mil milhões de euros, e anunciou a separação da
instituição em duas entidades distintas.
No chamado banco mau
('bad bank'), um veículo que mantém o nome BES mas que está em
liquidação, ficaram concentrados os ativos e passivos tóxicos do BES,
assim como os acionistas.
No 'banco bom', o banco de transição que foi chamado de Novo Banco, ficaram os ativos e passivos considerados não problemáticos.
* Esta demissão acontece porque alguém anda a brincar ao "monopólio" e não é de certeza a equipa de Vitor Bento.
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