ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
As sete barragens que o país não precisa
Foram lançadas por José Sócrates em 2007. Iberdrola, Endesa e EDP pagaram €640 milhões pelas concessões mas, até agora, só uma iniciou a construção: Foz Tua.
Porque é que, sete anos depois de as multinacionais
elétricas Iberdrola, Endesa e a EDP terem pago ao Estado português €640
milhões pelas concessões de sete novas barragens, apenas uma está em
construção: a de Foz Tua, concelho de Alijó, com a particularidade de
continuar envolta em polémica quanto ao impacto ambiental.
Há duas razões que surgem desde logo à cabeça: quebras
sucessivas na procura de eletricidade e também falta de fontes de
financiamento para por as obras de pé. Mas há ainda dois motivos
adicionais, apontados pela associação ambientalista Geota: "temos
excesso de potência instalada e o subsídio de €500 milhões que tinha
sido estabelecido em 2010 para as novas centrais hídricas foi cortado
para €300 pelo atual governo", explica Joanaz de Melo, dirigente daquele
organismo e também professor universitário.
Este responsável garante também que, construir aquelas
barragens - quase todas no norte do país -, é como fazer uma terceira
auto-estrada entre Lisboa e Porto ao lado das outras duas que já
existem.
* Por essa altura e segundo Daniel Bessa, José Socrates, qual taliban, já estaria aos comandos do avião para embater contra Portugal seguindo a opinião de Constâncio.
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* Por essa altura e segundo Daniel Bessa, José Socrates, qual taliban, já estaria aos comandos do avião para embater contra Portugal seguindo a opinião de Constâncio.
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