09/07/2014

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HOJE NO
  "DIÁRIO ECONÓMICO"

Hollande condecora Barroso pelo 
trabalho de 10 anos em Bruxelas 

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, recebeu hoje das mãos do presidente francês, François Hollande, a mais alta condecoração francesa, pelo trabalho à frente da Comissão Europeia, que está prestes a abandonar ao cabo de 10 anos. 

A atribuição das insígnias de Grande Oficial da Legião de Honra teve lugar no Eliseu, por ocasião de uma visita de José Manuel Durão Barroso a França, para encontros bilaterais com François Hollande, e também com o primeiro-ministro francês, Manuel Valls, para discutir assuntos relativos à cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia, que se celebra a 16 de Julho em Bruxelas.


Com a atribuição desta condecoração, a França distingue o antigo primeiro-ministro português pelo seu trabalho desde 2004 à frente do executivo comunitário, "em particular pelo seu papel na gestão das mais recentes crises na Europa e em prol da união dos países europeus", tendo fonte comunitária indicado à Lusa que o presidente da Comissão se manifestou "honrado e até emocionado", acrescentando que a condecoração significa o "compromisso profundo da França com a integração europeia".

Durão Barroso completa no final do próximo mês de outubro o segundo mandato à frente da Comissão Europeia, igualando o recorde de longevidade de um presidente do executivo comunitário, que estava na posse de um francês, Jacques Delors (1985-1995).

Na próxima semana, em Estrasburgo, o luxemburguês Jean-Claude Juncker deverá ser confirmado, numa votação no Parlamento Europeu, como o sucessor de Durão Barroso, e o Conselho Europeu da próxima semana tem como objectivo discussões entre os líderes europeus sobre a atribuição dos restantes altos cargos institucionais, designadamente a presidência do Conselho Europeu, o cargo de Alto Representante da UE para os Negócios Estrangeiros, e a presidência do Eurogrupo.

* Em tudo semelhante ao folclore do Estado Novo, Hollande socialista é um equívoco, a obra de Barroso à frente da comissão um erro de casting.

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