HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS
Marca "Portugal" quer promover
. economia nacional no estrangeiro
Em Portugal, o selo “Portugal Sou Eu”. No
exterior, a marca “Portugal”. O objectivo é promover a
internacionalização das empresas portuguesas, enquanto se toma
consciência da qualidade dos produtos nacionais.
.
Tem o nome do país que quer promover. A
nova marca "Portugal" – apresentada esta quarta-feira, 9 de Julho, no
Ministério da Economia – representa a internacionalização do selo
"Portugal Sou Eu". Criado em Dezembro de 2012, o programa pretendia
incentivar a valorização e consumo dos produtos nacionais a um nível
interno.
"Depois do apelo à ligação dos portugueses aos seus produtos, agora há o alargamento desse apelo ao mundo", referiu o secretário de Estado da Inovação, Investimento e Competitividade, Pedro Gonçalves, explicando o surgimento da marca "Portugal".
O objectivo é projectar os "produtos, serviços e talentos" nacionais ao abrigo da nova chancela, de modo a reforçar a competitividade do país nos mercados externos. Em especial, o programa quer promover a "incorporação de PME nacionais na cadeia de internacionalização, numa lógica de porta-aviões", esclareceu.
Assim, haverá o selo "Portugal Sou Eu" a nível nacional e a marca "Portugal" para a promoção externa. Pedro Gonçalves descreve as duas vertentes como uma "estratégica consistente de imagem e de mensagem" através, por exemplo, da homogeneidade da imagem gráfica para os dois tipos de mercado.
Apesar da nova vertente internacional do projecto, os critérios de atribuição do selo "Portugal Sou Eu" – através do Instituto Português de Qualidade - vão manter-se. O secretário de Estado responsável pela competitividade acredita que esta dimensão externa poderá, inclusive, atrair mais empresas portuguesas para a certificação nacional do "Portugal Sou Eu".
O que prevê o protocolo?
O protocolo que define a marca "Portugal" foi assinado esta quarta-feira, 9 de Julho, entre o Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI) e a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP). O mesmo define que o IAPMEI será o detentor da nova chancela e respectivo logótipo, que a AICEP poderá utilizar nas suas acções de promoção externa – como feiras e eventos internacionais.
A marca "Portugal" também poderá ser utilizada por associações sectoriais em acções de internacionalização, desde que solicitem autorização para o seu uso. Até ao momento, já chegaram 23 pedidos a este nível, revelou o Executivo.
Como é financiado?
O projecto – tanto na sua dimensão interna como externa – conta com um orçamento, até ao final deste ano, de 3,9 milhões de euros, financiado em 85% pelo programa europeu Compete. Deste valor, 40% foram destinados às campanhas de divulgação realizadas em Fevereiro e Junho deste ano.
Miguel Cruz, presidente da IAPMEI, esclareceu que "não há investimento específico que seja dirigido única e exclusivamente à marca "Portugal"", embora reconheça que "parte significativa do investimento" passa por esta acção de internacionalização.
Que impacto na economia portuguesa?
De acordo com os dados disponibilizados pelo Ministério da Economia, estão inscritas, até ao momento, 1.044 empresas e certificados 2.403 produtos no programa "Portugal Sou Eu", o que representa um volume de negócios de 1,3 mil milhões de euros. "Está neste momento em desenvolvimento o alargamento do "Portugal Sou Eu" a empresas de serviços", informou Miguel Cruz.
Para já, o Ministério da Economia não avança com perspectivas de retorno que o novo projecto poderá significar para a economia nacional. O desejo do secretário de Estado Pedro Gonçalves é que a marca "Portugal" possa contribuir para o objectivo de ter as exportações a representar 50% do PIB até 2017.
Que países visados?
Até ao final do próximo ano quer chegar a 41 países, através de 467 acções de promoção. Ao todo, serão 18 os sectores de actividade a querer mostrar o que o país tem de melhor, ao abrigo da chancela "Portugal".
União Europeia, Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, Colômbia ou China – onde a diplomacia económica nacional mais se tem feito sentir – são os alvos prioritários destas campanhas.
A nova marca já marcou presença na Feira Internacional de Argel (de 28 de Maio a 2 de Junho) e prepara-se agora para a Feira Internacional de Luanda (que se realizará de 22 a 27 de Julho).
"Depois do apelo à ligação dos portugueses aos seus produtos, agora há o alargamento desse apelo ao mundo", referiu o secretário de Estado da Inovação, Investimento e Competitividade, Pedro Gonçalves, explicando o surgimento da marca "Portugal".
O objectivo é projectar os "produtos, serviços e talentos" nacionais ao abrigo da nova chancela, de modo a reforçar a competitividade do país nos mercados externos. Em especial, o programa quer promover a "incorporação de PME nacionais na cadeia de internacionalização, numa lógica de porta-aviões", esclareceu.
Assim, haverá o selo "Portugal Sou Eu" a nível nacional e a marca "Portugal" para a promoção externa. Pedro Gonçalves descreve as duas vertentes como uma "estratégica consistente de imagem e de mensagem" através, por exemplo, da homogeneidade da imagem gráfica para os dois tipos de mercado.
Apesar da nova vertente internacional do projecto, os critérios de atribuição do selo "Portugal Sou Eu" – através do Instituto Português de Qualidade - vão manter-se. O secretário de Estado responsável pela competitividade acredita que esta dimensão externa poderá, inclusive, atrair mais empresas portuguesas para a certificação nacional do "Portugal Sou Eu".
O que prevê o protocolo?
O protocolo que define a marca "Portugal" foi assinado esta quarta-feira, 9 de Julho, entre o Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI) e a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP). O mesmo define que o IAPMEI será o detentor da nova chancela e respectivo logótipo, que a AICEP poderá utilizar nas suas acções de promoção externa – como feiras e eventos internacionais.
A marca "Portugal" também poderá ser utilizada por associações sectoriais em acções de internacionalização, desde que solicitem autorização para o seu uso. Até ao momento, já chegaram 23 pedidos a este nível, revelou o Executivo.
Como é financiado?
O projecto – tanto na sua dimensão interna como externa – conta com um orçamento, até ao final deste ano, de 3,9 milhões de euros, financiado em 85% pelo programa europeu Compete. Deste valor, 40% foram destinados às campanhas de divulgação realizadas em Fevereiro e Junho deste ano.
Miguel Cruz, presidente da IAPMEI, esclareceu que "não há investimento específico que seja dirigido única e exclusivamente à marca "Portugal"", embora reconheça que "parte significativa do investimento" passa por esta acção de internacionalização.
Que impacto na economia portuguesa?
De acordo com os dados disponibilizados pelo Ministério da Economia, estão inscritas, até ao momento, 1.044 empresas e certificados 2.403 produtos no programa "Portugal Sou Eu", o que representa um volume de negócios de 1,3 mil milhões de euros. "Está neste momento em desenvolvimento o alargamento do "Portugal Sou Eu" a empresas de serviços", informou Miguel Cruz.
Para já, o Ministério da Economia não avança com perspectivas de retorno que o novo projecto poderá significar para a economia nacional. O desejo do secretário de Estado Pedro Gonçalves é que a marca "Portugal" possa contribuir para o objectivo de ter as exportações a representar 50% do PIB até 2017.
Que países visados?
Até ao final do próximo ano quer chegar a 41 países, através de 467 acções de promoção. Ao todo, serão 18 os sectores de actividade a querer mostrar o que o país tem de melhor, ao abrigo da chancela "Portugal".
União Europeia, Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, Colômbia ou China – onde a diplomacia económica nacional mais se tem feito sentir – são os alvos prioritários destas campanhas.
A nova marca já marcou presença na Feira Internacional de Argel (de 28 de Maio a 2 de Junho) e prepara-se agora para a Feira Internacional de Luanda (que se realizará de 22 a 27 de Julho).
* A promoção de PORTUGAL é prioritária.
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