16/07/2014

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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Grau de satisfação com a 
democracia diminui desde 2009

A satisfação dos portugueses com a democracia tem diminuído desde 2009, ano em que se instalou uma crise financeira, sendo a maior desconfiança relativa aos partidos políticos, segundo dados do Portal da Opinião Pública apresentados, esta quarta-feira.

De acordo com os dados, citados durante a apresentação preparatória do debate "à Procura da Liberdade", da Fundação Francisco Manuel dos Santos, "as perceções sobre o regime democrático têm vindo a degradar-se". 


Em 2007, o grau de satisfação dos portugueses com a democracia situava-se nos 2,3 (numa escala de 1 a 4), valor que aumentou ligeiramente em 2009, para 2,4, mas que tem diminuído anualmente desde então.
Em 2013, um ano antes do 40º aniversário do 25 de Abril, o grau de satisfação estava nos 1,8, avança a mesma fonte.
Uma tendência que também se verificou noutros países, como a Espanha e a Grécia, onde os valores eram, em 2007, de 3 e 2,7, respetivamente, e passaram para 1,9 e 1,7 em 2013.

Distanciamento dos partidos
A maior desconfiança dos portugueses é para com os partidos políticos - nos quais apenas 9% acredita - mas revela-se em relação a todas as instituições democráticas. 

Este distanciamento, refere o estudo, "traduz-se também num aumento das taxas de abstenção", que foi de 8,5% nas eleições legislativas de 1975 e passou para 41,9% nas de 2011. 

Ainda assim, Portugal protagonizou, em 1974, o arranque de uma era de democratização mundial, que se estendeu depois a Espanha (1975), Brasil (1989) e Chile (em 1989). 

Uma segunda era de democratização aconteceu a partir de 1989, com a queda do muro de Berlim e o colapso da União Soviética, sendo que, hoje, "perto de 75% dos países do mundo podem ser considerados democracias plenas ou parciais", conclui o estudo citando a Freedom House.
A análise foi referida durante a apresentação do terceiro encontro "Presente e Futuro", que se irá realizar em outubro sob o tema "à Procura de Liberdade". 

O encontro, promovido pela Fundação Manuel dos Santos, irá contar com mais de 50 oradores portugueses e internacionais para discutir a ideia da liberdade, a liberdade em Portugal e o futuro da liberdade.

* Somos um povo com uma ténue vivência democrática, 40 anos. Grande parte deste povo envelhecido viveu sob o jugo salazarento durante 50 anos, veio o 25 de Abril e  rompeu um sol de esperança, mas a promiscuidade entre poderes público e financeiro tem sido um vexame. 

A maior parte dos portugueses só conhece esta "democracia", a dos sobreiros, a dos submarinos, a das fundações, a dos sucateiros, a dos banqueiros e a das privatizações de importante património. 

Houve quem tivesse metido o socialismo na gaveta, houve quem matasse um primeiro ministro, houve quem se licenciasse ao domingo ou com equivalências, houve quem se lamuriasse com a reforma, há pedófilos e ex-considerados pedófilos, existe uma subserviência ao "tacho" e a mentira é a lei que nos rege, quem pode gostar desta democracia???


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