17/07/2014

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HOJE NO
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Autópsia. 
Juíza que deixou prescrever processo não foi sancionada e subiu a desembargadora
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Obrigada a fazer nova sentença, magistrada demorou mais de dois anos. Quando o fez os factos já tinham prescrito. Entre outras justificações, disse não ter as mesmas condições de trabalho, nomeadamente gabinete, computador e impressora 
A juíza que deixou prescrever um processo-crime por suspeitas de negligência médica contra dois clínicos do Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, não só não teve qualquer sanção disciplinar como subiu a juíza desembargadora.

A magistrada Maria Onélia Madaleno foi a responsável pela condução do julgamento no 5.o Juízo Criminal de Lisboa, que sentou como arguidos dois profissionais de saúde à data suspeitos de práticas médicas negligentes que teriam conduzido à morte de Aida dos Santos, então com 54 anos, vítima de uma septicemia provocada por uma bactéria hospitalar em Novembro de 1995. 

Amândio Santana, médico de medicina interna que assistia a doente, e Ângelo Rebelo, cirurgião plástico responsável por uma operação ao abdómen para retirar tecido adiposo, acabaram absolvidos de um crime de homicídio por negligência a 16 de Junho de 2003, depois de ano e meio de julgamento. 

*  Justiça...


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