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Empresas obrigam mulheres a
. comprometer-se a não engravidar
. durante vários anos
. comprometer-se a não engravidar
. durante vários anos
Existem empresas portuguesas que estão a obrigar as suas
trabalhadoras a comprometerem-se a não engravidar durante vários anos. A
denúncia partiu de Joaquim Azevedo, o homem escolhido por Passos Coelho
para liderar um grupo de trabalho para, primeiro, travar a queda e,
depois, aumentar a natalidade em Portugal.
O professor
da Universidade Católica denunciou que em Portugal existem empresas que
obrigam "as mulheres a assinar declarações" para não engravidarem "nos
próximos cinco ou seis anos".
Nos microfones da Antena 1, Joaquim Azevedo avançou que tem conhecimento de "casos concretos" que estão atualmente a acontecer em Portugal.
"O
que era importante era que o país assumisse esse compromisso e que
ninguém tirasse o pé do acelerador durante 20 anos", afirmou durante a
entrevista.
Devido a esta situação, o antigo secretário de Estado
de Cavaco Silva considera que também é "preciso criar condições aos
empresários" para ajudar a combater a natalidade.
As previsões são
desoladoras. O INE divulgou recentemente estimativas a avisar que
Portugal pode chegar a 2060 com apenas 6,3 milhões de habitantes, menos
quatro milhões que atualmente.
"As projeções do INE não são
invenções. Estão a criar um país que não vai ter a mínima
sustentabilidade. Dentro de 40 ou 50 anos não tem sustentabilidade",
apontou.
"Nem sei se isto é vendável nessa altura como país.Nem é
preciso piorarmos nenhum indicador basta continuar como temos agido até
hoje", apontou.
Os números mais recentes também são reveladores
da gravidade da situação. Desde a chegada da troika em 2011 que nasceram
menos 13 mil bebés em Portugal.
Se nada for feito, a situação
promete agravar-se nas próximas décadas, alerta Joaquim Azevedo. "Nem
sei se Portugal é vendável nessa altura [2060] como país.Nem é preciso
piorarmos nenhum indicador basta continuar como temos agido até hoje".
* É desta laia que está constituído o tecido empresarial português, o covil da CIP. Dizem que a mulher do Primeiro-ministro é uma senhora de grande humanidade, muito gostaríamos de saber a sua opinião sobre estes "empreendedores", não vale a pena dizer que são apenas alguns, porque são a maioria.
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