HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Adolfo Mesquita Nunes destaca o "boom"
no turismo português
"Estamos a crescer acima
da média da Europa"
O secretário de Estado do Turismo afirmou hoje que os primeiros quatro meses do ano foram “muito melhores” para o turismo português do que o já “muito positivo ano de 2013”, permitindo ao país ganhar quota de mercado. Adolfo Mesquita Nunes mostra-se satisfeito com o crescimento: “Nós estamos a crescer acima da média da Europa, da Europa Mediterrânica e do mundo. Estamos a ganhar quota de mercado de forma substancial”.
“Nós estamos a crescer acima da média da Europa, da Europa Mediterrânica e do mundo. Estamos a ganhar quota de mercado de forma substancial”, sublinhou Adolfo Mesquita Nunes, em declarações na sequência dos números de abril da atividade turística hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Como exemplo, o governante apontou Espanha, que no mês de abril obteve um crescimento de 15,9% das dormidas, quase 10 pontos percentuais abaixo da evolução de 25,4% registada em Portugal.
Relativamente ao mês de abril, Mesquita Nunes destacou o “efeito muito positivo” da Páscoa no turismo em Portugal, com “taxas e valores recorde, mesmo quando comparados com anos em que a Páscoa calhou em abril, como em 2009, 2010, 2011 ou 2012”.
“Foi a melhor Páscoa dos últimos anos para o turismo em Portugal e comprova que a nossa aposta de promoção via meios de comunicação social, via ‘online’, via redes sociais e via companhias aéreas e operadores turísticos é mais eficaz do que as antigas promoções institucionais que se faziam e a que, hoje, os turistas pouco ou nada ligam”, considerou.
Segundo recordou o secretário de Estado, o Turismo de Portugal apostou para o período da Páscoa numa “campanha direcionada para os mercados de proximidade e tendo por base as redes sociais, os motores de busca e a publicidade ‘online’”, além de convites a jornalistas dos principais mercados emissores de turistas para férias da Páscoa na Europa e campanhas junto dos operadores turísticos e das companhias aéreas.
“Sessenta por cento do impacto da nossa campanha foi obtido, precisamente, nos três principais mercados externos objeto da campanha, que foram Espanha (27%), Reino Unido (22%) e Alemanha (11%)”, destacou, acrescentando que “também houve uma subida muito significativa” de 36,9% das dormidas de residentes em abril, relativamente ao mesmo mês do ano passado.
Contudo, para o governante, mais relevante que os dados de abril é o acumulado dos primeiros quatro meses do ano, em que “o efeito da Páscoa [é já] completamente eliminado”.
E aqui, salientou, a hotelaria portuguesa registou crescimentos homólogos de 11% nas dormidas e nos hóspedes, de 10,2% nos proveitos globais e de 10,9% nos proveitos de aposento, enquanto o rendimento por quarto (RevPAR) cresceu 8,3% face a 2013, que havia já sido “um ano de recordes”. “O rendimento disponível por quarto está a subir e muito mais do que o crescimento da taxa de ocupação, o que significa que os preços estão a subir muito mais do que a procura”, confirmando a inversão da tendência oposta que se verificou até 2013, disse.
Também destacado pelo secretário de Estado é que “todas as regiões do país estão a crescer, mesmo regiões que em nada se comparam com destinos da ‘Primavera Árabe’”, registando-se bons resultados “nos principais mercados emissores de Portugal” e uma crescente diversificação dos mercados emissores de turistas.
Os indicadores da hotelaria “aceleraram significativamente” em abril, com aumentos homólogos de 25,4% nas dormidas e 20,2% nos proveitos, dinamizados pelo calendário da Páscoa, 25 de abril, novas rotas aéreas e programas turísticos específicos, divulgou hoje o INE.
Os proveitos totais na hotelaria aumentaram para 168,7 milhões de euros e a taxa líquida de ocupação cama cresceu 7,3 pontos percentuais para 43,7%, “a mais elevada” desde abril de 2007, segundo o instituto.
* O sr. secretário de Estado está a tratar-nos como campónios. Para um país estar muito mal não é obrigatório que todos os indicadores estejam em baixo. O "boom" do turismo português justifica-se porque se vende muita qualidade ao preço da sopa dos pobres, à custa dos baixos salários que se pagam na indústria hoteleira. É batota aldrabar! Um dado muito positivo, não é homofóbico nem xenófobo.
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