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DGS
Um em cada 10 doentes dos cuidados continuados tinha uma infecção em 2013
Na totalidade foram identificadas 344 infeções (11,3%)
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Um
em cada 10 doentes de unidades de cuidados continuados tinha uma
infeção associada a cuidados de saúde (IACS), revela um inquérito da
Direção Geral de Saúde (DGS) relativo a 2013.
O inquérito de prevalência de infeção e uso de antimicrobianos nas
unidades de cuidados continuados (UCC) incluiu 2.304 residentes, tendo
em 317 sido registada uma infeção (IACS), o que que traduz uma
prevalência de 10,4%.
Na totalidade foram identificadas 344 infeções (11,3%).
“Estes resultados não podem ser comparados diretamente com os
de 2012 dado que foram introduzidas alterações nas definições de
infeção urinárias”, lê-se no documento, no qual se indicou que os
números de 2013 e de 2012 teriam o mesmo valor (8,1%) se fossem
retirados os dados relativos a “infeção urinária provável”.
No relatório de 2013, as infeções mais frequentes são as das vias
urinárias, com 17,5% infeções confirmadas e 20% infeções prováveis,
seguindo-se infeções da pele e tecidos moles (26,2%) e as infeções respiratórias (21,2%).
O documento assinalou a prescrição de 311 antimicrobianos, que podem
passar por antibióticos, antivirais, antifúngicos e antiparasitários, a
289 residentes (9,5%), com uma média de 1,1 antimicrobiano por doente.
Vinte e um residentes tinham prescrição de dois antimicrobianos e um
deles estava a tomar três destes fármacos, que no total foram
maioritariamente receitados pelo médico da unidade.
“No que se refere à organização das atividades de prevenção e
controlo das infeções e resistências aos antimicrobianos, destaca-se que
em cerca de um quinto das UCC não existia um profissional responsável
por estas atividades”, refere o texto do inquérito, que nas suas
recomendações incluiu o cumprimento do despacho sobre esta área.
“Tendo em conta as taxas relativamente elevadas de prevalência de IACS, é imperioso desenvolver as boas práticas
de prevenção de transmissão, nomeadamente em relação às infeções mais
frequentes: urinárias e feridas crónicas”, afirmou-se no documento, no
qual se exige uma análise mais detalhada do número significativo de úlceras de pressão e outras feridas.
No primeiro estudo nacional sobre esta matéria, em 2012, tinham
participado 232 UCC e 5.150 residentes, enquanto este ano foram
envolvidos 143 UCC e 2.304 3 residentes.
Quase metade das UCC inquiridas em 2013 eram unidades de Longa Duração, seguindo-se as de Média Duração (29,3%), de Convalescença (17,4%) e de Cuidados Paliativos (3,4%).
A população do inquérito foi caracterizada como idosa e “com
limitações físicas e cognitivas importantes”, registando-se feridas em
30% dos residentes.
* O ministério das Finanças tem outras prioridades que não o bem-estar dos cidadãos.
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