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"DESTAK"
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Peso a mais, saúde a menos
Preocupação com a alimentação infantil deve começar cedo, alerta especialista. Excesso de peso já castiga antes dos três anos.
A falta de peso é uma das maiores preocupações dos pais recentes. Estará o bebé a engordar o que devia? Será a quantidade de alimento ingerida a suficiente? Numa altura em que os mais pequenos não verbalizam as suas necessidades, os cuidados são muitos.
Uma preocupação que, defende o pediatra Paulo Oom, devia ter também atenção ao peso a mais. É que, confirma ao Destak, «a questão do peso deve merece a preocupação dos cuidadores desde o primeiro dia de vida».
Uma preocupação que, defende o pediatra Paulo Oom, devia ter também atenção ao peso a mais. É que, confirma ao Destak, «a questão do peso deve merece a preocupação dos cuidadores desde o primeiro dia de vida».
E não é para menos. Sendo certo e sabido que «os primeiros anos de vida de um bebé são determinantes para a sua saúde futura, já que é na fase perinatal que se estabelecem as bases da programação metabólica da criança», a alimentação desempenha aqui um papel crucial.
O desafio é, esclarece, reconhecer o estado nutricional das crianças. Algo que, embora simples, nem sempre é fácil. E os dados do projeto EPACI Portugal 2012, que avaliou pela primeira vez a forma como crescem e comem as crianças até aos três anos, são disso exemplo.
Ao todo, mais de 95% dos inquiridos subestimaram o peso dos filhos, afirmando que tinham peso a menos quando, na realidade, em 10% dos casos apresentavam sobrepeso. Mais ainda, o estudo verificou que uma em cada três crianças até aos 36 meses tinham excesso de peso.
Ao todo, mais de 95% dos inquiridos subestimaram o peso dos filhos, afirmando que tinham peso a menos quando, na realidade, em 10% dos casos apresentavam sobrepeso. Mais ainda, o estudo verificou que uma em cada três crianças até aos 36 meses tinham excesso de peso.
Riscos no prato
Há alimentos cedo introduzidos na dieta infantil que não devia fazer parte do prato dos mais pequenos. Como os ricos em açúcar. Um risco, confirma Paulo Oom, já que a ingestão deste tipo de alimentos «aumenta drasticamente a possibilidade de a criança vir a ter excesso de peso, uma condição que tem 40% de probabilidade de se manter em idade adulta e funcionar como catalisador para outras doenças graves».
Os pais são, acrescenta, os principais responsáveis, mas as escolas têm também o seu papel, já que, revela o estudo, 12% das refeições das crianças foram realizadas na creche. «Como tal, deverão ter especial cuidado com as alternativas alimentares que proporcionam, de forma a contribuir para uma nutrição equilibrada e adequada.»
* Retire o sal e o açúcar da comida do seu filho, a não ser que goste de os ajudar a morrer devagarinho.
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